Por conta de uma "rivalidade" que existe entre Brasil e Argentina - não sei se proveniente do futebol, tendo contaminado o resto; ou se proveniente de todo o resto, tendo contaminado o futebol -, muitos brasileiros se sentiram humilhados com a escolha de um papa argentino. O apelo ao número de católicos - nem tão católicos assim, admitamos! - brasileiros em comparação ao de argentinos parecia ser suficiente para determinar a escolha de um papa do Brasil, como primeiro representante das Américas no trono de Pedro, em vez de um "hermano".
Sinceramente, a escolha de um argentino não mudou em nada a minha vida. Particularmente, até acho esse papa muito simpático. É certo que isso não basta para ser o líder de uma religião culturalmente tão importante para o Ocidente como é o cristianismo... mas já é um bom começo.
O que me espantou, entretanto, foi outra notícia relacionada à Argentina: "Argentina leva prêmio de língua portuguesa".
Espera aí! Assim é demais! Mas o pior é ser verdade.
O fato é que a argentina Martina Mizraje, de 17 anos, estudante do St. Francis College, em São Paulo ganhou o prêmio da Cambridge International Examinations por conta da nota máxima em prova de proficiência em língua portuguesa.
Se o concurso fosse só para estrangeiros, eu até aceitaria tranquilamente uma moça argentina receber o prêmio, mas o que chama atenção é que ela enfrentou brasileiros e portugueses. Ou seja, uma argentina sabe mais Português do que nós brasileiros - que, realmente às vezes, maltratamos nossa língua mãe -, mas também mais do que os próprios "donos" do idioma.
Só falta, agora, a Argentina ganhar a Copa de 2014, aqui dentro do Brasil!
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