Não sou niteroiense de nascimento, apenas de coração. Mas gosto muito da cidade. E sempre que alguém fala de Niterói presto atenção. Hoje, li uma história bem interessante, que vincula o município à Copa... embora não esta, de 2014, e sim àquela de 1950.
Lá vai um trecho da matéria publicada em O Globo:
"Se hoje ela [a bola] é fabricada pela gigante multinacional Adidas, submetida a inúmeros testes e até analisada por pesquisadores da Nasa, na primeira edição da Copa no Brasil, em 1950, ela era confeccionada por uma empresa brasileira que tem hoje em Niterói a sua loja remanescente: a Superball.
Apesar de toda a tecnologia usada no desenvolvimento da Brazuca, atual bola da Copa, há quem diga que a Superball Duplo T, da Copa de 50, é que era a verdadeira revolucionária. E foi por isso que a Fifa a escolheu e, mais ainda, lhe deu exclusividade até então inédita. Foi a primeira Copa em que passou a ser usado apenas um modelo de bola para todos os jogos".
O texto explica que a maioria das bolas, até então, tinha costura externa. No Rio, a única que contava com costura interna, sendo, por isso mesmo, mais "equilibrada", era justamente a Superball Duplo T.
Bem, e o que Niterói tem a ver com isso? Como o texto que eu já citei lá no começo diz, a empresa Superball, que produziu a primeira bola da história que passou a ser única para todos os jogos da Copa, atualmente foi reduzida apenas a uma loja de material esportivo, justamente em Niterói.
Um pouco de "bairrismo" e de história do futebol, nessa época de Copa do Mundo.
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