Segundo Hegel, a função da arte é expressar o Absoluto em forma sensível.
Definição que já representa, penso, um desafio muito grande para a arte. Mas a "obra de arte" e o "valor artístico de uma obra" enfrentam um desafio maior ainda, segundo as definições a seguir:
Uma obra é artística somente quando é manifestação concreta do Absoluto.
Noossa!!! Manifestação concreta do Absoluto?!?!
O valor artístico da obra é proporcional à sua capacidade de tornar visível o Absoluto.
Coitado do pobre do artista, que tem que "visibilizar" esse Absoluto!
Uma pergunta, agora: tudo o que vemos não é "manifestação concreta do Absoluto"? Então, tudo é arte?
Brincadeiras à parte, a verdade é que já estaríamos falando da última etapa do desenvolvimento do Espírito, onde apareceria a tríade arte-religião-filosofia.
Apesar de não ser artista, Hegel considera sua a obra mais bem acabada possível, sendo a Filosofia em que o Absoluto se torna perfeitamente consciente de si mesmo.
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