O título do post é o mesmo de um livro escrito por Frédéric Schiffter, publicado pela Editora Difel, agora em 2012. Comprei-o hoje. Embora saiba que não vá lê-lo agora, queria fazer algumas considerações prévias sobre o livro.
A orelha do livro propõe uma questão: "Que valor dão os grandes pensadores às temáticas comuns, presentes na vida de todos?". O autor procura em pensadores que "escreveram sobre as própria experiências pessoais" a resposta a essa questão. E esses pensadores são: Nietzsche, Fernando Pessoa, Proust, Schopenhauer, Montaigne, Freud, Clément Rosset e José Ortega y Gasset - além do livro Eclesiastes.
Mesmo confirmando que não será leitura para agora, não é possível deixar de travar contato com os principais elementos pré-textuais, entre eles, o Prefácio.
A primeira coisa a aparecer neste é uma citação de Cioran: "A infelicidade é que, uma vez lúcida, a gente o fica cada vez mais: não há meio algum de burlar ou recuar".
É aquela velha máxima de que, uma vez conhecido algo, não dá para fingir que não é assim. O problema é que a "lucidez" cobra um preço alto no viver. Se ela é boa - e realmente é -, não quer dizer que seja "confortável".
3 comentários:
Oi Ricardo, parece interessante o livro. Eu, por cá, estou desassossegada como o "Livro do Desassossego" de Fernando Pessoa. Meu amigo, é paulera hein.
abs (maria - uff)
E a sumida amiga de alem mar reapareceu,abraços.
Mundy deixou um novo comentário sobre a sua postagem ""Filosofia sentimental - Ensaios de lucidez" ":
E a sumida amiga de alem mar reapareceu,abraços.
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