Mesmo o "pessimista" Schopenhauer, em relação à arte, tinha seus momentos de otimismo... o mesmo com o "amargo" bigodudo Nietzsche.
Se os "duros" alemães citados veem uma "saída" na arte - se bem que "a arte" de seus tempos -, o "leve" francês André Comte-Sponville se mostra meio "rigoroso" com a arte do nosso tempo.
No ensaio "O capitalismo é moral?", incluído no livro "Valor e verdade", publicado pela Martins Fontes, em 2008, o autor escreve:
"Vejam (com exceção de alguns artistas) nossos museus de arte contemporânea e perguntem a quem aquilo pode atrair [...] Mas a arte é apenas um sintoma. Do quê? [...] do vazio, do niilismo, da mercantilização de tudo... Temos os artistas que merecemos. Como recriminá-los de ser insignificantes, se é nossa sociedade que não tem mais nada a dizer? O mercado só conhece mercadorias".
Caramba... Sponville estava meio "amargo" nesse dia, hein!
2 comentários:
Eu nao sei se ele estava meio amargo ou se de alguma forma esta com a razao em sua argumentaçao, eu acho arte contemporanea uma coisa muito pasteurizada, alias eu sou um sujeito pessimista por natureza, entao nao seria dificil concordar com o pensamento do Frances, hahahahahaha.
Esqueci que agora entra como anonimo, o comentario se entrar , os dois sao do Mundy
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