O post de 25 de janeiro deste ano tinha o mesmo título deste. Nele, registrei a seguinte opinião do psicólogo e escritor americano Michael Shermer: "Desenvolver um senso crítico e uma visão própria de mundo exige educação, reflexão e tempo. Crer é muito mais fácil. As pessoas preferem ser enganadas". Ou seja, dá trabalho pensar!
Esses dias, estava lendo um livrinho muito agradável, chamado "La conciencia, el inconsciente y el sujeto", da coleção "Aprendiendo a filosofar", publicado pelas "Ediciones del Laberinto", da Espanha, e me deparei com a seguinte afirmação: "En realidad, no debería sorprenderte que a la mayoría de la gente no le guste la filosofia: te hace infeliz. Preferimos nuestras ilusiones. Al menos nos queda la impresión de existir, de ser libres, de hacer lo que queremos".
Em certa medida, a mesma ideia é apresentada: nossas crenças, para não ser tão radical a ponto de rotulá-las como ilusões, como faz este último texto, acabam por ser preferíveis à reflexão detida sobre algo. Esta última, além de trabalhosa, ainda pode nos fazer "infelizes", por descobrirmos "verdades" que preferiríamos que permanecessem ocultas.
Uma palavra sobre o livrinho, agora.
A coleção é originalmente francesa, sendo dirigida pelo professor Dr. Oscar Brenifier. Trata-se de diálogos imaginários entre Víctor e sua amiga filósofa, Eloísa, abordando temas diversos. Além dos diálogos, há trechos de textos filosóficos famosos como que respondendo a perguntas que surgem ao longo do desenvolvimento do diálogo.
No Brasil, já tivemos uma tradução também, mas o nome da coleção foi alterado para "Aprendiz de Filosofia", publicada pela Escala Educacional.
É uma leitura agradável, que expõe dúvidas que o "senso comum" tem acerca dos temas tratados, e que apresenta questões que podem guiar a reflexão crítica dos mesmos. Os excertos são bem escolhidos, passando por filósofos antigos, medievais, modernos e contemporâneos, e até por pensadores de outras áreas, como Freud e Jung, por exemplo.
Esses dias, estava lendo um livrinho muito agradável, chamado "La conciencia, el inconsciente y el sujeto", da coleção "Aprendiendo a filosofar", publicado pelas "Ediciones del Laberinto", da Espanha, e me deparei com a seguinte afirmação: "En realidad, no debería sorprenderte que a la mayoría de la gente no le guste la filosofia: te hace infeliz. Preferimos nuestras ilusiones. Al menos nos queda la impresión de existir, de ser libres, de hacer lo que queremos".
Em certa medida, a mesma ideia é apresentada: nossas crenças, para não ser tão radical a ponto de rotulá-las como ilusões, como faz este último texto, acabam por ser preferíveis à reflexão detida sobre algo. Esta última, além de trabalhosa, ainda pode nos fazer "infelizes", por descobrirmos "verdades" que preferiríamos que permanecessem ocultas.
Uma palavra sobre o livrinho, agora.
A coleção é originalmente francesa, sendo dirigida pelo professor Dr. Oscar Brenifier. Trata-se de diálogos imaginários entre Víctor e sua amiga filósofa, Eloísa, abordando temas diversos. Além dos diálogos, há trechos de textos filosóficos famosos como que respondendo a perguntas que surgem ao longo do desenvolvimento do diálogo.
No Brasil, já tivemos uma tradução também, mas o nome da coleção foi alterado para "Aprendiz de Filosofia", publicada pela Escala Educacional.
É uma leitura agradável, que expõe dúvidas que o "senso comum" tem acerca dos temas tratados, e que apresenta questões que podem guiar a reflexão crítica dos mesmos. Os excertos são bem escolhidos, passando por filósofos antigos, medievais, modernos e contemporâneos, e até por pensadores de outras áreas, como Freud e Jung, por exemplo.
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