Apesar da minha "inadimplência" para com a atividade blogueira, eis que alguém nos visita e acaba se tornando mais um "amigo dos amigos". Esse foi o caso de nosso 75º amigo, o Bruno Flávio.
Espero que ele possa participar do blog - aliás, melhor do que simplesmente aguardar isso, convido-o a fazê-lo. Se ele puder encontrar no blog alguma afinidade com seus pensamentos, ou até mesmo que surjam divergências, que acabem por produzir comentários, teremos todos grande alegria.
Grande abraço. Seja bem vindo, Bruno.
4 comentários:
hahaha, estou surpreso de ser motivo de um post. Muito obrigado. Na verdade, eu conhecia o blog há um tempo, mas só me filiei agora posto que antes ele estava inativo.
Faço graduação em Filosofia e no momento estudo Descartes, tendo a intenção de, num futuro próximo, me voltar para o Espinosa. Foi pelo interesse nesse filósofo que acabei chegando aqui, lendo um monte de posts e, enfim, ficando.
Gosto muito do blog. É o único espaço que conheço em que uma pessoa conta sua trajetória pela filosofia não só de um ponto de vista acadêmico, mas também pessoal, o que, para mim, tem muito valor, dado que ainda estou no princípio da minha.
Um abraço.
Caro Bruno:
Não há motivos para estranhar seu aparecimento em um post. Gosto de recepcionar bem aqueles que se tornam nossos amigos. Além disso, sempre faço questão de dizer que as colaborações são sempre bem vindas. No seu caso, então, como alguém que estuda Descartes, o precursor do Racionalismo Moderno, uma colaboração é super aguardada.
Sobre o seu comentário a respeito da narrativa pessoal da minha trajetória filosófica, penso que ela se coaduna totalmente com a ideia do blog, que é uma espécie de diário.
Agradeço à sua avaliação do blog, esperando que também colabore para que ele fique mais interessante.
Novamente, seja bem vindo.
Abração.
Para deixar as boas vindas ao Bruno...
Posso fazê-lo com um poema que descobri há pouco na net? Claro que sim...Afinal sou uma das mais velhas dos amigos de Espinosa.
O facto de não se saber ao certo se é de Pablo Neruda ou da vossa brasileira Martha Medeiros, não lhe retira a beleza, por isso aí vai.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito e do trabalho, repetindo todos os dias o mesmo trajeto, quem não muda as marcas no supermercado, não arrisca vestir uma cor nova, não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o “preto no branco” e os “pontos nos is” a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam o brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeções, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não tentando um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples ato de respirar. Estejamos vivos, então!”
Um abraço e obrigada ao Ricardo pela coragem de partilhar as suas sábias palavras e sobretudo a sua existência.
1 Abraço
Maria
Clap, clap, clap!
Aplausos, de pé, para nossa amiga Maria.
Agora sim, o Bruno foi bem recepcionado.
Viu, Bruno, como os amigos aqui são "pra valer"?
Agradeço à participação da querida Maria - realmente, uma das primeiras "amiga dos amigos" -, mas temo que ela tenha exagerado na amizade, comentando as "sábias palavras" minhas. Quando há "sábias palavras", aqui no blog, elas são dos amigos mais diretos de Spinoza, os outros filósofos. Rsss.
Abração, amigos
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