"... agora, escutarei Deus!"
Foi com essa frase que me despedi do meu filhão, ontem. Ele, a caminho da "pelada", eu, do prazer "auricular".
Explico melhor.
Minha esposa está de férias, e já viajou. Eu ainda estou trabalhando, antes de nos reunirmos para o Natal e, depois, novamente, para o Ano Novo.
Em casa, só com o "molecão", após o trabalho, regado à cerveja - para espantar o calor -, resolvi retirar uns DVDs da gaveta. Logo "se convidaram" as guitarras. Jonny Lang apresentou-se sem cerimônia alguma. Foi seguido por Jeff Healey.
Mas ninguém vai à igreja para rezar só para os santos, há que se orar também para Deus. Então, sob enorme reverência, "saquei" um Eric Clapton. Aliás, "um" não, mas o melhor da dezena de DVDs que tenho dele, "Eric Clapton & friends in concert", com David Sanborn, Sheryl Crown, Mary J. Blige e Bob Dylan.
Difícil acreditar que seres humanos possam produzir "Breakin' me", de Jonny Lang, e "Angel Eyes", de Jeff Healey. Mas a constatação de que Deus existe vem com músicas como "Tears in Heaven", "Wonderful tonight" e "Layla", por exemplo, nem que esse "Deus" seja aquele das pixações "Clapton is God".
Se eram Schopenhauer e Nietzsche que consideravam a música a maior expressão artística, eles estavam cobertos de razão!
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