Já estamos em tempo de vigência do uso da "nova ortografia". Apesar da mudança total só ser exigida a partir de janeiro de 2013, acho melhor irmos nos acostumando com a nova forma. De minha parte, procurarei escrever segundo as normas vigentes. Se eu escorregar, conto com a sinalização dos amigos do blog.
Apesar da polêmica envolvendo as mudanças, diz-nos o imortal Evanildo Bechara que só há vantagens. Bechara reconhece que a mudança pode não agradar ao homem erudito, mas indica que facilitará a vida do "homem comum". Além disso, usa um argumento forte, ao indicar que, apesar da existência de regionalismos nos diversos locais onde o francês, o italiano e o espanhol são falados, esses idiomas só têm uma ortografia. Por que seria diferente com o nosso idioma Português?
Sobre o trema, que me causava muita espécie existir no Brasil - um Português "derivado" - e não em Portugal, eu soube que ele já existiu por lá também, tendo sido abolido na reforma da década de 40.
4 comentários:
Senhor Ricardo!!
Ontem recebi um e-mail de uma editora a este propósito. Tente ir a este endereço...tem logo a conversão.
Penso que nós aqui vamos ter mais dificuldades e quanto mais velhos pior...enfim!!!
Gostaria de ter tempo para escrever mas...
Um abraço
Matia
Maria, realmente a reforma por aí será mais profunda. Li em algum lugar que aproximadamente 15% das palavras no Português lusitano seriam modificadas, enquanto no Português brasileiro ficaria em torno da metade.
Uma coisa que me chamou atenção foi o fato de permanecer a diferença entre o nosso acento circunflexo e o teu agudo, em palavras como "Antônio" - aqui, e "António" aí -, "bebê" - aqui, e "bebé" aí.
Não dava para os sujeitos regulamentarem isso também?
Só uma brincadeira, agora...
Por aqui, o nome "Maria" continuará sendo grafado desta forma, e não "Matia", como assinaste. Rssss
Não tenho dúvidas numa coisa...para os garotos será bom certamente este acordo. Eles facilmente erram em palavras como "óptimo", ou "respectivamente".
Agora não entendo como é que "omnipotente" ficou igual aqui e vcs aí continuam a escrever "onipotente"? E como fica aí a palavra registro? Nós escrevemos registo.Talvez seja o conversor , o tal que lhe enviei,que ande ainda meio desconchavado.
Porque razão vocês aí aglutinaram determinadas palavras e nós a justaposemos(?)? por exemplo" contra-regra...parece-me melhor a nossa opção, porque não só vcs usaram a justaposição como acrescentaram um r.
Bem, felizmente tenho vocês aí para me ajudarem, progressivamente , a corrigir-me. Vai ser duro para mim.
Porque se umas são erros por ser já pitosga ou por distração, outras serão por desinformação.
Maria (ou Matia a pitosga)
Fico em dúvida, ainda, em relação a algumas palavras onde o som dessas "consoantes expremidas" são pronunciadas. Aqui, realmente falamos "ótimo"; entretanto, pronunciamos "res-pec-ti-va-mente", ou seja, aquele "c", ali no meio, tem presença confirmada em nossa pronúncia. Não ocorre o mesmo com "onipotente", que é a nossa pronúncia exata. E não temos a necessidade - se a pronúncia suprimiu esse som - de sermos fiéis à origem.
Quanto aos hífens, eles serão bem simplificados. Aliás, isso é ótimo, pois representava uma das regras - com inúmeras exceções - mais difíceis do Português. Agora, as coisas estão simplificadas. A explicação do "contrarregra" é simples: se não "dobrarmos" o "r", este vai soar como todo "r" no meio de palavra - algo como "laranja". Para manter o fonema "forte" - algo como "rr" - temos que dobrar. O mesmo com o "s" em homossexual, que viraria "homozexual" - em termos de sonoridade - já que o "s" entre duas vogais teria som de "z". Justamente por isso, teremos "homossexual".
E por aí vai.
Postar um comentário