Ontem, após colocar o post, vi uma “nova” revista de Filosofia nas bancas e a comprei. Na verdade, era uma revista já existente “remodelada” – agora é a “Conhecimento Prático – Filosofia”. A proposta atual é de aproveitar mais o “mundo vivido” para mostrar como a reflexão filosófica se encaixa perfeitamente no quotidiano. Gostei!Mas o que me leva (ou traz. Rsss) a escrever hoje é a “onipresença” dessa tal “Sincronicidade junguiana”. Não é que, no mesmo dia em que postei “Filosofia e poesia”, vejo uma matéria na revista com o título de “Sobre filosofia e poesia”?!
A matéria é escrita por Ulisses Razzante Vacari. Gostei da parte em que ele diz: “O pensamento de que os sistemas de Filosofia são, em verdade, grandes e longos poemas, pois, em certa medida, eles possuem... uma estreita ligação com o divino e com o Belo, foi sugerido por um filósofo e poeta alemão chamado Friedrich Hölderlin (1770-1843). Cansado que estava do ‘frio deserto da especulação’ que tinha se tornado a Filosofia em sua época, devido a uma incessante e obstinada procura pela verdade, principalmente com Emmanuel Kant (1724-1804) e Gottlieb Fichte (1762-1814), a obra filosófica desse poeta consistiu em evidenciar justamente esses laços que a Filosofia mantinha e deveria manter com a mitologia e a própria poesia”.
Só para complementar a sincronicidade – se é que ela existe mesmo – vemos que o texto destaca Hölderlin e o meu post fala de Heidegger, que é justamente quem retoma o poeta alemão para aproximar Filosofia e poesia.
Esse Jung...
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