Li o comentário de ontem do compadre. Tenho a dizer que não aceito que Sarney seja cassado pelas falcatruas de que o acusam. Não, não e não! Ele está com sérios problemas de memória... prova disso é que ele nem reconhece seu próprio afilhado, o tal Rodrigo Cruz. Pobre Sarney! Espero que depois de terem apresentado a bela foto em que ele aparece ao lado do casal formado pela filha de Agaciel e do jovem afilhado esquecido, ele tenha recobrado sua memória. Fiquei até preocupado, quando ele mostrou um nome e disse que era do gabinete de Roseana Sarney, que ele fosse dizer "E eu nem conheço essa tal senadora!". Que tal, então, defender a cassação de Sarney pela sua senilidade?
Agora, falando sério.
Estou tão indignado quanto meu compadre. E isso é até curioso, visto que essas coisas acontecem de modo tão corriqueiro, que nem deveríamos mais nos espantar. Aliás, talvez seja isso mesmo que os políticos esperem que aconteça um dia. Assim, eles poderão dar essas desculpas esfarrapadas sem que ninguém se incomode mais.
O maior problema é que a maioria dos políticos - e já percebemos que os seus familiares, também - pensa que o "público" é deles. E eles imaginam que essa "privatização" do público é garantido pelos votos que receberam. A partir dessa pretensa "privatização", eles não acham que estão fazendo nada errado.
Fica, inclusive, difícil apontar os inocentes, visto que percebemos que tanto a situação quanto a oposição estão "enrolados" com casos semelhantes. Se um lado emprega descaradamente seus "queridos parentes", o outro mantém na folha de pagamento um "dedicado estudante" que, para servir melhor seu país, vai estudar no exterior... obviamente, sem a possibilidade de realizar as tarefas que lhe seriam designadas pelo seu superior.
É... essas são as idiossincrasias de nossa tão cara democracia...
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