Quero aproveitar o post de hoje para desejar a todos os "amigos dos amigos" uma ótima noite de Natal. Espero que a saúde e a tranquilidade sejam os primeiros presentes que recebam, e em quantidade tão grande que continuem durando por todo o ano de 2010... mas, que venham também os presentes materiais mais desejados.
Excepcionalmente, repetirei um post. Como, no Natal do ano passado, vários amigos que visitaram o blog gostaram do que escrevi e, além disso, alguns atuais "amigos dos amigos" não estavam por aqui, dar-me-ei essa licença.
Aos que já haviam lido, peço desculpas pela repetição. Aos que não leram ainda, espero que gostem.
O título foi "Feliz aniversário, Jesus!". Foi assim:
O título foi "Feliz aniversário, Jesus!". Foi assim:
Apesar de não ser cristão, vivo numa sociedade fundamentalmente pertencente a essa religião. É bem verdade que muitos desses "cristãos" sequer lembram do aniversariante, tão preocupados que estão com as filas nos shoppings. De qualquer forma, o não pertencimento a um sistema religioso não me impede de admirar seus grandes personagens - mesmo que com um olhar mais crítico do que o "fiel". Há, portanto, que reconhecer - como, aliás, havia feito o "excomungado" judeu Spinoza - o quão magnânimas são as lições de Jesus, o Cristo. Aliás, talvez mais o exemplo do que as lições. Discute-se se o Cristianismo vivido atualmente é apenas um "Paulinismo" - adaptação da mensagem original de Jesus por São Paulo - mas isso não diminui a grandeza espiritual de seu fundador. A mim parece, particularmente, que as vidas de São Francisco de Assis e de Lutero, este, no primeiro momento, seguem melhor o paradigma de Jesus do que toda a Igreja edificada sobre Pedro - como ele pedira ao seu discípulo.
O mais lindo na mensagem "crística" - ou seja, pertencente ao Cristo Jesus - foi, parece-me, a ampliação do alcance do "mandamento" judaico, constante no Levítico, capítulo XIX, versículos 17 e 18, do "Ama ao próximo como a ti mesmo" - Bom lembrar que quem me ensinou que essa idéia não era originalmente cristã foi Baruch Spinoza, no seu Tratado Teológico-Político. Mas, voltando... Jesus, o Cristo, ampliou esse regramento, que se destinava apenas ao tratamento entre "irmãos" da comunidade judaica, para incluir a humanidade inteira.
Novamente, feliz Natal a todos!
6 comentários:
Feliz Natal!!
Ricardo,
Um Feliz Natal e muita luz em 2010.
Agradeço pela sua amizade e pelos excelentes comentários.
Abraços,
Marise.
***No meu blog Filosofar é preciso, tenho um desafio pra você,,...é preciso ter corragem...bricadeira.
Eu nem sei se sou Cristao ou nao, tem hora que sou e tem hora que nao sou, como estou no meu momento Cristao , mas o que vou escrever também serve para quem nao seja , mas que entenda ou tente entender o ser humano, Natal há muito deixou de ser uma festa voltada para o que na verdade deveria ser o objetivo de todos, Natal para mim representa um momento em que as pessoas deveriam estar voltadas para a familia, incluo me neste quesito, seja Cristao ou Nao a data deveria servir para uma reflexao para as pessoas o que eles podem fazer para melhorar sua conduta perante ao proximo, há muito que as Reunioes Natalinas soa feitas para trocas de presentes e muito pouco em pensar no próximo, tem dois anos que eu passo meu Natal sem passar na porta de um Shopping , minto, passar eu passo, mas eu nao consumo nada para mim, minha esposa é que adora Natal e consome por mim, por ela, pelo meu filho, etcccc, hehehehehe, mas eu passo longe faz dois anos, este ano meu maior consumo natalino foi a compra de duas sandalias Hawaianas para mim e uma para minha esposa, que por incrivel que pareça se amarrou, para meu filho dois brinquedos divididos com minha esposa, diria mais pela minha companheira do que eu,nao que eu tenha virado um anti consumista, nada a ver, mas em realidade nao vejo muito sentido em se torrar ou se endividar para presentear os outros, quando na verdade h´muitas pessoas necessitadas que nao tem o que ganhar e o que comer neste dia e nos outros, acho um absurdo as filas formadas nas lojas, olha que sou pequeno comerciante, deveria adorar o consumismo desta epoca, mas quem me é próximo sabe o horror que tenho a multidao avida por comprar algo, que daqui a dois dias no maximo vai estar encostado num canto e já se torna ultrapassado , pois passou o natal , vem o apelo para gastar numa roupa nova para romper o ano, passado o ano novo vem o apelo para o carnaval e daí vai se seguindo num enorme apelo para que vc compre aquilo que precise ou nao precise, acho que o que nao se precisa vence de goleada, mas está tudo certo é assim que nossa sociedade vive,ela nao quer pensar nesta data em sua maioria no que pode fazer para tornar o mundo mais harmonioso , mais limpo, menos violento, ela só quer pensar no seu bem estar sem pensar que do lado pode ter uma pessoa que necessite de uam melhor conduta da sua parte, o que importa é ela se sentir bem, nao importa se algume poderá vir a ser sentir mal com a atitude do outro, porque digo isto, fiquei estarrecido em conversa com alguns vizinhos que fizeram um Cruzeiro, atual moda devido aos baixos preços que custam estes passeios curtos( 3 dias), que disseram na maior felicidade que a maior alegria de dois integrantes do grupo deles, era disputar quem bebia mais cerveja e urinava na piscina do navio, é ou nao é de uma falta de educação e ignorancia tamanha, e penso eu que quem faz uma coisa destas, esta pouco se lixando para JESUS e em especial para o mundo que vive.
Buenas, não sou cristão, pelo menos não no sentido estrito da palavra... Mas isto pouco importa, pois o que vale é relembrar os ideais que esta festa cristã nos traz.
Por isso, meu amigo, Feliz Natal!
Caros amigos:
Obrigado ao Sérgio M., à Marise von, ao Guilherme R. Fauque pelos votos de feliz Natal.
À Marise von, um especial agradecimento pela extensão dos votos ao 2010.
Como registrou o Guilherme, muito mais importante que a religião que professamos é o ideal do espírito natalino estar presente em nós. Eu até criaria um aforismo assim: "Mais importante que a fé que abraçamos é abraçar outro ser humano".
Obrigado pelo carinho, amigos.
Quanto ao desafio da Marise, tentarei me imbuir de bastante coragem para enfrentar esse "desafio" - nem vou confessar o "medo" que já tomou conta de mim. Rsss. Mas... quem sabe, com um pouco de sorte, eu consiga dar conta dele?! Olharei o desafio no blog, Marise.
Quanto ao compadre Mundy...
... o compadre Mundy está numa saudável dúvida. Particularmente, penso que "ser cristão"... como "ser budista" ou "ser muçulmano", é muito mais uma questão de atitude do que de declaração formal. Neste quesito, penso, muitos cristãos - como muitos budistas, muitos muçulmanos, etc. - não "são" efetivamente o que "pensam ser". Mas... infelizmente, isso não acontece só na "maior nação católica do mundo". A distância entre discurso e prática é uma das maiores tristezas do nosso tempo.
Realmente, como você disse o Natal virou apenas sinônimo de "troca de presentes". Fico feliz por você poder ficar longe dos shoppings. Eu, mesmo com minhas convicções, tenho filhos e sobrinhos que se alimentam desse período. Bem... isso faz parte da vida... principalmente enquanto se é mais jovem. No caso de mãe, esposa e sogros, existe a sabedoria da espera, e muito mais a percepção de que qualquer lembrancinha registra a passagem do Natal.
Sobre o fato dos viajantes no cruzeiro apostarem sobre quem urina mais na piscina, isso, em qualquer época do ano, é de uma imbecilidade sem tamanho.
Como eu já registrei em outro post, a única coisa que poderíamos pedir de presente ao outros seria um pouco mais de RESPEITO. Dado esse presente, todos viveríamos muito melhor.
Abração, compadre!
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