Nosso amigo Júlio perguntou sobre a descrição do pensamento de Heidegger, no livro do Kolakowski.
Prometo que coloco um post mais caprichado, mas, por enquanto, fica uma espécie de provocação. Lá vai, então, o segundo parágrafo da parte referente a Heidegger.
"Heidegger é, de fato, um escritor incômodo e, muitas vezes, irritante. No entanto, não é difícil nos convencermos de que um esforço considerável , necessário à leitura de suas obras, não é inútil e que seus confrontos com a palavra, bem como sua intraduzível prosa alemã, não resultam de um capricho, mas são uma tentativa de nos dizer algo que é importante, porém, às vezes, oculto ou esquecido".
Particularmente, concordo com a opinião de Kolakowski. Aliás, sinto a mesma coisa, no que diz respeito a "Ser e Tempo": Heidegger nos "incomoda", como escritor, mas há uma mensagem importante que ele pretende transmitir. E, justamente por isso, vale à pena lançar-se ao texto.
Depois eu escrevo mais.
Um comentário:
Pô,Ricardo decide aí se vc gosta ou não do alemão!
Tô de brincadeira. Entendo que a dificuldade criada por Heidegger na produção de seu livro principal é enorme. Mas será que ele já não etaria antecipando uma grande preocupação com a linguagem. É importante ver que essa preocupação ficou clara em textos mais do fim da vida dele.
Mas eu concordo que vc diz que ele faz um rolo com os conceitos dele, mas que isso tudo quer dizer alguma coisa para ele. Tv ele tivesse escrito melhor se nascesse na França. KKKKKK
SDS
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