Aliás, outro "proto-machiavellismo" de Sêneca aparece no texto Da tranquilidade da alma. É aí que Sêneca constrói a oposição entre virtude e fortuna.
Mas que não se pense apenas em "virtude" como "bondade", aos moldes cristãos. Sêneca explica, em suas Cartas a Lucílio, que "a virtude é a fortitudo animi, a força da alma", bem ao modelo da "virtù" machiavelliana. Será essa força que permitirá "resistir" à fortuna quando for impossível vencê-la. Essa virtude é o traço característico do sábio, para os estoicos.
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