terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Para descontrair um pouco

   
   Estava lendo umas sugestões do prefeito Eduardo Paes para diminuir os problemas na cidade do Rio de Janeiro.
     
    "Para reduzir poluição na Lagoa, Eduardo Paes pede que cariocas evitem fazer cocô".
"Prende, assim a vontade passa rápido", explicou o prefeito.

“Para minimizar risco de tapetão, Eduardo Paes pede que cariocas evitem vencer o Fluminense”.
“Melhor deixar o Walter deitar e rolar”, explicou o prefeito.

“Para amenizar sensação de calor, Eduardo Paes pede que cariocas evitem se movimentar”
“Se ficar se sacudindo, vai ficar com pizza debaixo do braço”, alertou o prefeito. 


“Por metrô menos cheio, Eduardo Paes pede que cariocas evitem engordar”
“Os assentos de cor laranja serão preferenciais para pessoas magras”, decretou o prefeito.


"Temendo mais pessoas presas a postes, Eduardo Paes pede que cariocas evitem ser pobres"
"Ou pelo menos disfarça", pediu o prefeito.

"Para diminuir revolta com prefeito, Eduardo Paes pede que cariocas evitem dar ouvidos a ele"
"Entra por um e sai pelo outro", sugeriu o prefeito.


"Contra xixi na rua, Eduardo Paes pede que cariocas evitem beber no carnaval"
"Ou então aproveita o isoporzinho e mija dentro”, sugeriu o prefeito. 


"Com preços abusivos de imóveis, prefeito pede que cariocas evitem morar na cidade"
"Iguaba Grande é uma ótima opção", sugeriu o prefeito.

“Sob risco de temporais, Paes pede que cariocas evitem  deixar água evaporar”
“Liga o ar-condicionado quando for tomar banho”, sugeriu o prefeito.
   
    Embora seja uma piada do site "Evitem o Rio", as frases não estão longe de fazer sentido. Rsss.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O "eu" em Spinoza


   Há muito tempo, lembro de ter acompanhado na net uma lista de discussão sobre o estatuto do "eu" em Spinoza. Alguns diziam que havia um "eu" no escopo da doutrina spinozana, enquanto outros não enxergavam a existência deste "ente" na filosofia do holandês.
   Se o "eu" for aquele aos moldes de Descartes, uma "internalidade" pura, absolutamente consciente de seus pensamentos e ações, imagino que não haja. Mas havia defesas interessantes da outra posição.
   O fato é que encontrei, num artigo de Chantal Jaquet, dentro do livro Spinoza. Ser e Agir, uma defesa apenas do "indivíduo" - em detrimento exatamente de um "eu" -, com o que eu concordo totalmente... meio ao modo dos filósofos da Antiguidade.
   Diz ela:
   "De um modo absoluto a mente e o corpo não existem para Spinoza. Só existem indivíduos, concebidos quer como corpo quer como mente. A mente e o corpo nada mais são do que modos de expressão de uma realidade única, não são entidades distintas. É o que claramente é sublinhado no escólio de Ética, II, XXI: 'A mente e o corpo são um só e mesmo indivíduo (individuum) que concebemos quer (jam) sob o atributo do pensamento quer (jam) sob o atributo da extensão'."
   A bem da verdade, o que Chantal discute é o dualismo corpo-alma, mas acho que a ênfase no indivíduo acaba por esvaziar a noção de "eu".
   Depois continuamos...

Mens sana...


   ... in corpore sano!

 Todos nós conhecemos este lema. De minha parte, acho até que minha mente está sã - Ihhhh... dizem que só os loucos é que se acham sãos. De qualquer forma, eu diria que mentalmente estou "razoavelmente" são. 
  A coisa mais interessante, no entanto, diz respeito ao corpo. Ontem, consegui, correndo, a barreira dos 20 km. Uhhhhuu! Estou quase pronto para, em abril, correr a meia-maratona. Vamos ver se estou certo.