terça-feira, 22 de junho de 2010

Aproveitando o momento futebolístico

  Que furacão foi esse português, gente... que destruiu a barreira "goleirística" sete vezes?
  Não é preciso tanta volúpia para o próximo jogo, não, hein, Cristiano Ronaldo & cia!!!!

Mais uma amiga...

  Fico felicíssimo por entrar no blog - o que tenho feito com pouquíssima frequência - e encontrar mais uma nova amiga dos amigos.
  É verdade que, ao lado dessa alegria, sinto-me um pouco culpado pela baixa frequência de postagens... que, de praticamente diárias, estão se tornando quase quinzenais.
  Como não há tarefa que sempre dure... esperem por mim nas férias de julho.
  Mas enquanto as férias não vêm - e, com elas, mais escritos -, aproveito o post para acolher carinhosamente a nossa nova amiga, Viviane, desejando-lhe boas vindas e informando que sua presença e participação só podem valorizar esse nosso espaço de bons amigos.

Já que o assunto é o Fédon...

  Tenho andado meio no Hades, ultimamente. Ainda bem que tenho uma espécie de passe livre, para ir e retornar. Numa dessas, tal como Odisseu, que, enquanto consultava Tirésias, percebeu que sua mãe estava definitivamente "instalada" no subterrâneo, vi passar ao meu lado um dos meus escritores favoritos, senão "O favorito", meu querido José Saramago. Espantado, perguntei: "Saramago, tu também tens passe livre para ir e vir?", e ele contou que estava lá de um modo mais "definitivo" que eu...
  Brincadeiras à parte, não posso deixar de registrar como senti a morte desse senhor, sempre tão distante, mas ao mesmo tão perto de mim. Continuo num luto respeitoso. Minha vontade inicial foi a de sair correndo e pegar, em homenagem a ele, um daqueles seus livros que ainda não li e por-me a fazê-lo. Infelizmente, nem isso consegui, tal o volume de compromissos com os quais ando sobrecarregado.
  De qualquer modo, presto neste espaço minhas mais sinceras homenagens a este magnífico homem, que sabia, como pouquíssimos semear palavras no papel... e cultivá-las de uma forma tão especial, que, quando brotavam, elas encantavam os nossos olhos que, ávidos, colhiam-nas apressadamente.
  Por último, junto duas paixões, numa só citação - a do citado e do citante - de Saramago: "O que é a sabedoria de viver? Ricardo Reis escreveu que 'sábio é contentar-se com o espetáculo do mundo', e todos sabemos que ele estava equivocado. Vamos tentando fazer o menos mal possível. Talvez seja essa a única sabedoria ao nosso alcance".
  Minutos de silêncio pelo "nosso" Nobel!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A morte e Sócrates

  O Fédon, de Platão, é uma obra "estranha". Vemos nela tantos apelos à doutrina órfico-pitagórica como argumento de autoridade, que só consigo compreender isso como uma certa euforia platônica, logo após o contato com essa linha de pensamento.
  De qualquer forma, esteja eu certo ou não, no Fédon aparece não apenas a tranquilidade de Sócrates nos instantes que precedem sua morte, como também a sua felicidade diante desse fato. É lógico que essa felicidade vem fundamentada pela doutrina órfico-pitagórica - ainda que não absorvida integralmente -, que crê racionalmente numa vida após a morte, além de distinguir o modo em que essa continuidade de existência se dará - melhor para os filósofos e pior para os ignorantes. É verdade que Platão usa ferramentas mais poderosas para levar às últimas consequências essa percepção da continuidade e da melhor situação, no "além", para os filósofos, a partir do que será a sua Teoria da Ideias.
  Nietzsche questionou de modo violento essa felicidade sócratica, indicando que o mártir da Filosofia não só abria mão da vida como, ao indicar que seria necessário pagar uma dívida com Esculápio - deus da Medicina -, estaria considerando a morte uma cura à "doença" que é a vida.
  Ao ouvir uma frase do professor Fernando Muniz, hoje, lembrei dessa situação - se bem que o diálogo discutido era o Górgias. Disse o professor Muniz: "A ética relativiza a morte, porque a continuidade na existência poderia ser pior do que a própria morte, já que a vida daquele indivíduo, que permaneceria existindo, seria indigna demais".
  A ideia de uma "relativização" da morte pode parecer radical demais, mas é bem interessante. Na sequência de sua afirmação, ele deu um exemplo bastante forte. Fez-nos pensar no indivíduo que, em meio a uma situação de falta de liberdade política, mesmo sob tortura, não se dispõe a entregar seus companheiros de ideologia libertária. O que o motiva é, certamente, a perspectiva - negativa - do ser humano que ele continuará a ser, enquanto existir. Ou seja, muito mais importante do que continuar a existir, na forma originária, é não continuar existindo sob uma "nova" forma de ser humano, esta, indigna.
  Ou seja, Sócrates não teria se suicidado, abandonado propositalmente a vida - considerada uma doença -, como Nietzsche alardeara, mas permanecido com a vida digna que ele tanto prezava... mesmo que isso significasse o seu perecimento neste plano do sensível. O que ele teria feito seria "matar" um indivíduo "indigno" - antes mesmo do nascimento deste.
  Esse Sócrates... ou Platão, não é fácil!!!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Feliz Aniversário...

  No começo, sabíamos o aniversário de todos os "amigos dos amigos" - havia uma zelosa "secretária" que cuidava dessa "agenda".  Em função do excesso de trabalho da senhora secretária e da chegada de amigos dos quais não temos o registro das datas de nascimento, ficamos sem poder parabenizar os diversos aniversariantes.
  Entretanto, o do meu compadre, irmão desde os meus 14 anos, não há como esquecer. E é por isso que, hoje, desejo-lhe "Feliz Aniversário!!!!".
  Grande abraço, Mundy!!! Que tudo melhore por aí!!! Nosso Fluzão já começou a dar-lhe presentes...