quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Começando a trabalhar de verdade

   
   Vou tratar, no espaço principal, do que foi fruto de dois comentários, um anônimo e outro de nosso novo amigo Sérgio Storch, a respeito do livro de Yalom.
   Esclareço, inicialmente, que os comentários feitos ao ótimo livro de Yalom levam em conta que não se trata exatamente de uma biografia nem de um livro específico sobre a filosofia spinozana. Portanto, reconhecendo que o grau de acuidade de algumas passagens não precisa ser absurdamente alto, compreendo que deve haver uma certa licença poética.
   Mas minha intenção foi tão somente, para aqueles que gostam um pouco mais de Spinoza, de melhorar a precisão de algumas informações.
   De qualquer forma, a obra presta um ótimo serviço àqueles que se aproximam de Spinoza, já que têm nela um caminho gostoso - e, de modo geral, bem correto - a ser percorrido. Eu, inclusive, presenteei uma amiga com um exemplar, que ficou de "circular" por entre outros amigos.
   Quanto à questão do "cherem", agradeço ao Sérgio pela participação tão pronta. A aproximação com o "Xerém" (cidade) foi só uma brincadeira. Eu sei que o "h" é aspirado, como no Latim e no Grego, e que, portanto, ficaria realmente mais próximo ao "jerem", em Espanhol. Ainda assim, particularmente, teria que pesquisar um pouco mais em outros idiomas. No meu "The Cambridge Companion to Spinoza", o primeiro capítulo, que fala da vida e obra de Spinoza, registra "herem". De qualquer forma, deve haver uma transliteração padrão do Hebraico para o Português, como há do Grego, por exemplo - embora, neste caso, ainda se usem variantes, como em "psiché" e "psiké", ou até "psikhé"... embora a transliteração oficial seja a primeira.
   Obrigado aos amigos pelos comentários.

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