Ontem, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, pegou pesado com o governo do PT.
Disse o ministro:
"Me parece que há uma mesma raiz tanto para o fenômeno do mensalão quanto para este chamado 'petrolão', e agora 'eletrolão', e quantos 'ãos' venham ainda. Me parece que há uma mesma matriz, é uma forma de governar, é um modelo de governança. E isso que é problemático nessa história toda. (No mensalão) ficamos com aquele número cabalístico de R$ 170 milhões. Mas, agora, isso não dá nem um Barusco. Então, a gente vê o tamanho".
Gilmar Mendes se assustou com o tamanho do rombo descoberto pela Lava-Jato, mas o mais importante foi seu diagnóstico sobre o estilo de governar do PT - "forma de governar" ou "modelo de governança", nas suas palavras -, o que também fica demonstrado em outra passagem de sua fala, em que diz:
"A corrupção como sistema de governo, como forma de organizar a administração, realmente é algo impensável".
Pode ser até "impensável" para pessoas honestas, mas, pelo visto, para quem estava operando esse sistema, a coisa estava muito bem pensada.
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