O livro da Míriam Moraes, de alguns posts atrás, traz uma informação que tem se confirmado a cada vez que um político envolvido em recebimento de dinheiro desviado é acusado numa delação premiada. Tais políticos lançam notas curtas, dizendo simplesmente que todos os recursos recebidos em suas campanhas eleitorais são legais, e foram registrados junto ao TSE.
Vejamos o que nos diz Miriam:
"Entenda: Na esfera do Poder Público não existe o termo 'corrupção", existe apenas 'contribuição para campanhas'".
Ou seja, para lavar um dinheiro sujo obtido em corrupção - ou por obter, num momento futuro -, basta que este valor seja transformado em doação de campanha para os políticos que podem favorecer as tais empresas "doadoras".
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