Atualmente, estamos acostumados à palavra "socialismo" sempre associada a um conceito filosófico, sociológico e político de crítica ao capitalismo - para simplificar bastante as coisas.
Contudo, nem sempre foi assim.
Parece que a palavra "socialismo" foi empregada pela primeira vez em 1766, pelo padre Ferdinando Facchinei, para descrever a doutrina daqueles que defendiam que o contrato social era o fundamento das sociedades civis. Desta forma, um "socialista" designava o mesmo que um "contratualista".
O termo começa a ganhar os contornos do conceito a que estamos mais acostumados, ao que parece, apenas na década de 1820, quando o termo "socialista" era utilizado para se referir a um adepto da doutrina de Robert Owen (1771-1858). Este entra para a história, a partir da classificação de Marx e Engels, como um "socialista utópico".
Aliás, antes dessa classificação dada pelos dois, para diferenciar a própria doutrina - o "socialismo científico" - da de Owen e outros, falava-se apenas em "socialismo". Assim é que, entre 1836 e 1838, Louis Reybard publicou estudos, com o título Socialistas modernos, tratando de Saint-Simon (1760-1825), Charles Fourier (1772-1837) e Robert Owen.
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