sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Algumas sobre vinhos

A primeira é para os que apreciam vinhos como Romanée-Conti, Chateau Lafite-Rothschild e Chateau Mouton-Rotschild - o que, infelizmente, não é o meu caso. Graças ao desastre da economia americana - e mundial -, os especialistas afirmam que esses vinhos já estão ficando mais "baratinhos". Então, quem tem os R$ 15 mil, para o primeiro da lista; os R$ 2,3 mil, para o segundo, e os R$ 1,3, para o último, já pode ir buscá-los. Os preços registrados já são os "em baixa", pessoal!
A segunda é para os apreciadores bem mais modestos - ah... aqui eu me encaixo! O Jornal do Brasil publicará no dia 19 de dezembro - e fá-lo-á todo mês - um Guia JB Vinhos, com cem vinhos até R$ 100... com dicas de harmonização!
A terceira diz respeito a uma entrevista que saiu na Revista JB com Jacques Péters - enólogo da Maison Cliquot - e seu sucessor no cargo, Dominique Demarville.
A entrevista conta como a jovem viúva Cliquot, com apenas 27 anos, assumiu a Maison Cliquot, em 1810, e teve uma série de idéias de sucesso, fazendo da Veuve Cliquot uma das champagnes mais respeitadas do mundo. Diz-se que ela produziu a primeira millésimé - champagne com uvas de apenas uma safra, notadamente de boa qualidade -, bem como a primeira bancada de rotação das garrafas, para juntar próximo à rolha as leveduras já mortas no processo de fermentação. A reportagem indica, inclusive, que antes disso as hastes das taças tinham que ser ocas, para acomodar esses restos, no momento em que se ia beber o produto. Informa ainda que a cor amarela do rótulo e das caixas da Veuve Cliquot foi também invenção dela, para facilitar a contagem do produto a distância, durante os embarques para transporte.
Essa senhora Barbe Nicole Ponsardin Cliquot não era fácil!

3 comentários:

Anônimo disse...

Bem vinhos,olha hoje o tempo está pedindo um vinho, com um parmesão com mel, mas teri que deixar para outra oportunidde, pois estou ainda empapuçado do almoço, e quem sabe mais tarde eu degusto o Vinho, mas estou achando dificil.

Maria disse...

Sou um pouco “quadrada”(como aí dizem), em algumas coisas,uma delas em vinhos. Para mim os vinhos só têm uma qualidade, são um bom condimento para a comida, a partir daí…arghhhhtttttt
Depois fiquei boquiaberta com o preço de vinho de topo. Quantas crianças daria para alimentar em África com o preço de uma garrafa? Me perdoem senhores, mas me causou arrepios …como é possível?
Meu irmão vem passar o Natal a minha casa e já impôs condições”Quero uma garrafa de bom vinho, de whiskey e Champangne”, bem certamente que ficará decepcionado…mas ele já me conhece e nem sempre “Filho de peixe sabe nadar”. Parece que ele saiu a meu pai e seria um grande companheiro vosso e eu saí igual a minha mãe.
Embora meu Deus predilecto seja Dionísio, passo na parte da embriaguês, fico apenas com a loucura e o teatro.
Maria ,a enjoada.

Ricardo disse...

Maria, os vinhos citados no post são os "top", entre os "tops". São vinhos de referência no mundo enológico. Mas poderás ficar muito longe desses valores para comprar um bom vinho e uma boa champagne para teu irmão. Agora, acho que Dioniso não ficará contente em saber que te afastas de um dos pilares da devoção a ele - o vinho. Afinal, um pouco de vinho elimina muito do "teatro" da artificialidade humana e introduz um pouco de "loucura" na nossa existência... tudo na medida certa!
Mas... cá entre nós, tu tens certeza que não aprecias uma boa champagne?