quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Obama e a Máquina de Guerra

O Jornal do Brasil noticiou que, infelizmente, “Cortes de verba militar prometidos por Obama para depois da retirada podem não ser possíveis”. A matéria informa que o corte na verba de US$ 10 bilhões anuais “aplicada” na Guerra do Iraque, prometido na época da campanha eleitoral, dá sinais de que não será realizado. Isto, porque há já um compromisso de “reforço” nas tropas instaladas no Afeganistão, que consumiria exatos US$ 10 bilhões.
Outra “sinalização” estranha de Obama é a manutenção de Robert Gates como Secretário de Defesa, herança do governo Bush.
Fato complicado, também, é saber que o orçamento já aprovado para a Defesa em 2009 é de US$ 864 bilhões e que, segundo um analista americano, “o planejamento de 2010 está tão adiantado que será muito difícil fazer cortes. Assim, Obama só poderia mexer nos gastos na segunda metade de seu mandato”.
É verdade que, com o alto investimento para eliminar a crise atual, boa parte do que o tal secretário Robert Gates pretende manter como orçamento para sua pasta – 4% do PIB americano – pode acabar indo socorrer instituições financeiras americanas em vez de explodir bombas na casa de iraquianos e afegãos. Mesmo assim, a manutenção da “Máquina de Guerra” operando nesses níveis não era a idéia dos que viram em Obama justamente o contrário do desastrado governo Bush.

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas amigo é como se diz no Brasil e parece que é prática na politica em qualquer lugar do globo, para se ganhar eleição eles prometem muita coisa, depois de eleitos , o discurso muda , pois se arvoram em penduricalhos administrativos, juridicos e politicos para dizerem que estão de mãos atadas, só que no caso do Obama, como lá no EUA a coisa é mais séria, caso ele não cumpra com que prometeu, eles resolvem no Voto, tiram o cara ou em casos extremos e que não é dificil de ocorrer em vez de uma sapatada , ele é capaz de levar uma bala pela fuça.