segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

"Cadê a ética, Patrícia?"

   Essa era a frase que acompanhava a foto do rosto da Exma. Sra. Presidente do flamengo, Patrícia Amorim, na capa do jornal Extra, no dia 03 de fevereiro de 2012.
   Logo abaixo, estava escrito o seguinte: "Falam uma coisa e agem de outra forma". E seguia o esclarecimento de que a frase não dizia respeito ao que a honorável senhora andava fazendo, mas sim que era "da própria cartola do Fla... chamando o presidente do Flu de antiético, após a contratação de Thiago Neves". 
   E a pergunta que dá título ao post ganha pleno sentido com a informação de que "Depois de garantir Luxa, Patrícia anunciou a demissão do técnico no mesmo momento em que, por coincidência, Joel se desligava do Bahia e ficava 'sem clube'". Há ainda um agravante, perguntada se Joel seria o novo técnico do clube, a Sra. Amorim disse que não mantivera nenhum contato com o ex-treinador do Bahia, apesar de reconhecer que "... essa conversa existe". Ficou algo assim como Pôncio Pilatos, lavando as mãos diante  do ato antiético de tirar alguém de um clube com contrato vigente - o que não era o caso do atleta Thiago Neves, que já tivera seu contrato encerrado com o clube da Sra. Amorim no dia 31 de dezembro de 2011.
   Gostaria de reproduzir o trecho inicial da matéria do supracitado jornal.
   "No dicionário, a palavra 'ética' é definida como 'conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto, quer para grupo ou pessoa determinada'. Para a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, faltou ética ao Fluminense ao negociar com Thiago Neves enquanto o Rubro-negro ainda buscava acerto com o jogador: 'Falam uma coisa e agem de outra forma', disse ela, no dia 16 de janeiro. Já ontem, a dirigente acho condizente demitir Vanderlei Luxemburgo horas após dizer que ele estava mantido, e negociar com Joel Santana e deixar o Bahia sem técnico no Estadual".
   Em princípio, poderia parecer que esse post deveria ter sido escrito por meu compadre, enquanto apaixonado por futebol, que ele é. Entretanto, o que está em pauta aqui é o comportamento indigno, mas principalmente dissimulado, de uma pessoa pública. Depois de atirar pedras no "telhado" do presidente do Fluminense, tentando disfarçar sua própria inabilidade administrativa, a Sra. Amorim deveria ter, pelo menos por questão de coerência - nem digo de ética, até por temer que a palavra não tenha o sentido totalmente esclarecido para a representante do flamengo -, avaliado melhor seu comportamento neste acontecimento de demissão do treinador Luxemburgo.
   Que pensemos em "ética" num sentido menos "absoluto",  numa  das acepções indicadas acima, como "regras válidas para um grupo", vá lá. Mas, pelo menos dentro deste grupo - no caso, o dos presidentes de clubes futebolísticos -, as coisas têm que se manter inalteradas num breve decorrer de tempo.
   Meu temor se estende um pouco mais do que este que apresento agora, no campo esportivo, quando leio, no mesmo jornal, a coluna de Gilmar Ferreira.
   Ele diz: 
  "O lado mais triste da história mal-ajambrada apresentada pela diretoria do Flamengo ao oficializar ontem a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo é o fato de que a presidente do clube é uma parlamentar, eleita três vezes pelo voto popular para o posto de vereadora, e também professora de educação física. Tais ofícios, em última instância, deveriam exigir do profissional postura transparente e zelosa aos bons princípios, cuidados que Patrícia Amorim não vem tendo em sua desastrada experiência como dirigente de um clube de futebol. Fico a imaginar sua rotina na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Afinal, justamente por ter sido atleta olímpica, esperava-se da mandatária do Flamengo desapego ao sistema viciado".
   A coluna diz mais. Mas o que está posto aqui já é suficiente para pensarmos. A atleta olímpica - apaixonada pelas disputas "limpas", que deveria ser -, que também é professora - responsável, junto com os pais, pela introjeção de regras morais nas crianças, que deveria ser - e política - agente pública, representante do povo, que tem o dever de agir eticamente, ou deveria ter -, é exemplo de "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço", quando deveria ser justamente do contrário.
   É... essa "ética" é tão flexível...
   

6 comentários:

mundy disse...

Caro Compadre vamos aos fatos , antes de falar propriamente desta senhora Patricia Amorim, o colunista citado o Gilmar Ferreira também não é lá muito ético ou melhor talvez nao seja o mais indicado para falar da Patricia e porque , este jornalista é torcedor do Vasco e nada que isso mexa com sua ética, mas sim em diversos casos de um péssimo jornalismo e até de falta de ética, vou citar alguns , este SEnhor foi o que armou com outro jornalista , depois demitido do Jornal Extra o caio Barbosa, a perseguição ao Jogador FRED em Ipanema que culminou na epoca com uma entrevista do jogador dizendo que pensara em abandonar o Clube carioca devido ao fato, jornalismo é uma coisa, outra é armar uma situação que vise deixar alguem constrangido e acuadod por torcedores como Fez este SEnhor e o Jornalista Caio Barbosa, sendo que um dos torcedores perseguidores era sobrinho do referido Caio, bem o Caio foi demitido nao se sabe se por causa dest episódio ou algum outro motivo, mas nao considero que a perseguiçao armada seja algo ético, este mesmo jornalista no caso da Contrataçao do Rodrigo Caetano tambem acusou o FLu igual a PAT fez com o Flu, ou seja o Gilmar Ferreira deixou de ser jornalista no dia que contratamos o Executivo ROdrigo Caetano e atacou o Presidente, a Patrocinadora e o profissional, para mim uma coisa é ser torcedor outra jornalista torcedor, nao acredito ser muito ético misturar as estaçoes, se ele publica no jornal dizendo a opiniao dele ser de torcedor do vasco, eu ate relevaria, mas se declarando jornalista e atacar o clube como torcedor, para mim é contraditorio, na semana que o Flu anunciou a vinda do TN ele e o colega de radio Globo Felipe Cardoso, meteram o pau no Flu e no patrocinador , disseram que no futebol nao existe a palavra ética e disseram que nao viam nada demais no Flu em querer o TN, mas sim que TN nao tinha espaço no Time e que o desejo era só de azucrinar o juizo do Flamengo e que nao ficava bem em provocar a ira dos Rubronegros , que a Torcida do fla poderia reagur violentamente junto aos torcedores do FLu e que a Diretoria do Flu devia se preocupar em resolver suas dividas e nao contratar o TN , e que o Flu gostava de furar o olho dos outros , apesar de acharem que nao tinha nada de falta de ética, o Flu é um clube que azucrina o juizo dos outros clubes, e da lhe malhaçao ao Flu, aos seus dirigentes , ao seu patrocinador e ao seu torcedor e isso vindo do Felipe Cardoso que se diz TRicolor, mas nao afz outra coisa na imprensa a nao ser atacar o FLu, desde que o Alcides antunes ex dirigente do Flu foi demitido e o referidos reporteres deixaram de ter seus almoços em um famoso restaurante do Rio pagos pelo FLUminense, ou seja FELIPE CARDOSO E GILMAR FERREIRA metem o pau no Flu a todo momento , nao por discordarem de algo errado, e sim porque deixarm de ter a boquinha bancada pelo clube , pois o EX AA pagava refeiçoes a todos da imprensa esportiva por conta das finanças do clube, ora cade a ética aí ,entao a Diretoria do Flu é criticada nao pelos erros , mas sim por deixar dxe pagar almoços, cada a ética.

mundy disse...

Sobre os tais almoços, em realidade se o dirigente queria pagar refeiçoes para os referidos jornalistas que fizesse com a grana dele, nao com a do clube, quando a nova direção cortou a boquinha, passou a ser criticada, as criticas tem que ser baseados em erros ou acertos ou tentativas que acarretem erros ou acertos, nunca por terem perdido uma vantagem.Sobre a Patricia Amorim, esta senhora tem uma ética peculiar ao mesmo tempo que reunia a imprensa para uma coletiva patética para atacar ao Flu e sua Presidencia, ela mandava um Diretor fazer proposta ao jogador Rafael Moura que tem contrato com o Flu, o mesmo recusou o assédio , mas é interessante ela fala uma coisa e o discurso é outro, e agora no lance do Joel outra contradiçao emntre discurso e açao da Presidente vereadora, e o que é mais triste é na apresentaçao do jogador Wagner Love a mesma junto ao seu vice Michel Levy puxar coro de xingamento ao TN e ao FLu como se torcedores comuns eles fossem, que um torcedor comporte se assim , eu ate entendo, mas uma Presidente agir assim junto com sua diretoria demonstra tão baixo é o nivel desta senhora, e que mais me entristece é que nas eleiçoes municipais deste ano é capaz de ser eleita mais uma vez e lógico que se o fl a estiver bem esportivamente ela ganhara mais um tempo na Presidencia do Clube, bem outro dia li o colunista Rica Perrone dizendo que o Fla faz tudo errado em termso de gestao, mas a merda é que no fim acaba dando certo, e isso me parece ser uma verdade, estew clube faz tudo para acabar, mas no fim sempre acaba aparecendo uma luz , sempre fica cai nao cai e sempre dá um jeito de se salvar, outro dia falei para uns amigos Flamenguistas que gosto muito deles, mas que se o Fla acabasse a mim esportivamente nao faria falta alguma não escondo de ninguém que caso isso ocorresse o mundo esportivo se tornaria um pouco menos sujo.

Ricardo disse...

Tocar no assunto "esporte", principalmente no que se refere a futebol, com o compadre é certeza de um caminhão de informações.
Apesar de o assunto aqui ser especificamente "ética", como a figura central tinha a ver com futebol, o compadre, mais uma vez, não decepcionou.
Eu não sabia desses "detalhes sórdidos" no que diz respeito aos jornalistas citados. Realmente, não são atitudes de quem atira pedra nos outros. O mesmo acontece com a mandatária do flamengo. Entretanto, ainda acho a posição dela um pouco pior do que a dos jornalistas. Isso porque, no caso deles, haverá um monte de opiniões divididas entre profissionais da mesma área - uns defendendo, outros atacando. Mas no caso da Sra. Amorim, ela acaba expondo sua opinião isoladamente. E, como pretensa representante dos torcedores do seu clube, acaba por carrear a força de uma massa grande, sobre a qual, aliás, gera também uma influência muito grande. Acho, por exemplo, que uma opinião infeliz de um jornalista terá menos chance de gerar uma animosidade - e até violência - contra alguém do que a desta senhora.

mundy disse...

Nesse tocante a violencia de fato, a opiniao da Pat Amorim causa mais impacto negativo do que a de um jornalista, mas o que eu tentei mostrar, é que estes sujeitos em seus programas na Rádio fazem critica ao Flu e sua diretoria, movidos a perda de beneficios proprios e não a gestao estar sendo boa ou ruim, isso me enoja, atualmente compadre confesso que para saber do Flu bebo na fonte dos grupos politicos do Clube que participo e das redes sociais, se quero ter certeza que uma noticia sobre o Flu é verdadeira ou Falsa , primeiro consulto as redes sociais para apurar isso, pois hoje a imprensa principalmente nas Organizaçoes Globo muito do que se refere ao Flu tem que ser apurado e muitas vezes filtrados ou depurados, e olha que nao tenho tempo para viver sempre informado sobre o Tricolor, mas tento e aumenta a cada dia minha vontade de entrar para a politica e nem e de clubes, esat crescendo uma vontade trabalhar em articulaçoes em bASTIDORES, nao tenho vocaçao para cargo eletivo, mas percebo que tenho potencial de aglutinar opinioes em torno de assuntos que digam respeito a politica , mas é tudo bastante embrionário, mas voltando ao Futebol, hoje tem FLUZAO e estarei la , ganhei Ingresso e estarei in LOco no Estádio, FLUZAO RUMO AO TOPO NA AMERICA.

Ricardo disse...

Compadre:
Entendi sua colocação sobre os jornalistas, e concordo plenamente com você de que eles não são os melhores para falar em ética, quando um mero retirar de favorecimento causa-lhes um "furor crítico" em relação àqueles que lhes tiraram as vantagens.
Sobre a sua atuação no Flu, acho que seus "dotes político-futebolísticos" poderiam ser aproveitados, de alguma maneira, lá no nosso Fluzão... mas não me pergunte exatamente como. Rsss.
Abração.

mundy disse...

Meu Compadre, terça feira eu fui ao jogo de estreia FLUZAO ganhei ingresso do meu Tio e lá fomos nós para o Engenhao, partida que com 2 minutos pensei que seria fácil tornou se um enorme sofrimento, mas o 3 pontos vieram e que importa numa estreia mesmo jogando muito mal e com vários erros era a Vitória e agora é torcer para que o Abel consiga acertar este time para daqui a pouco menos de um mes pegarmos o Boca Juniors, mas o que me impressionou é após o jogo, escutando a resenha na Rádio Globo, o tal Felipe Cardoso, metendo o pau na equipe do Flu, até aí tudo bem , cada um tem direito a opiniao concorde se ou não com ela, é direito legitimo do cara de só ter visto defeitos, eu nao vi vários erros mas nem tantos como ele, ele por exemplo disse que o Arsenal foi garfado, eu já acho que o Juiz foi péssimo para os dois times, mas a questao que quero abordar é a seguinte o jornalista disse que nbao falaria do Abel , pois o Abel ve um jogo e ele outro, ele justificava o fato de nao querer falar do Abel, pois disse que Abel passara a mao na cabeça do LE sobre sua expulsao, aí vejo na TV no dia seguinte o Abel espinafrando o Zagueiro, aí como posso acreditar num jornalista que diz uma coisa e vi o tecnico falando outra e tem outro fato quando mo Flu trouxe o TN7 este cara disse que nao falaria da contrataçao dele e da apresentaçao por ser muito chato, mas no dia da apresentaçao do WL no Fla, falou a beça na Rádio , entao eu queria entender o cara é pago para falar do Flu na Radio, mas escolhe o que quer falar, nao falou do Abel , nao falou do TN7, do Flu só quer espinafrar, mas do Fla que tem um outro comentarista para falar na Rádio ,ele adora falar, e o cara diz que torce para o Flu e que é sócio do clube, com certeza deve ter raiva da gesta do PS no Flu,pois este deve exigir que ele pague a mensalidade dele, alem das refeiçoes feitas no restaurane do clube.Este cara é uma mala, hahahahahaha