quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Paul Johnson


   O historiador Paul Johnson tem opiniões polêmicas, como a de que os estilistas, por serem, segundo ele, em sua maior parte homossexuais, criam roupas que transformam as mulheres em "macacas", ou ainda a de que Picasso não tem nenhum valor.
   Sem entrar no mérito das opiniões acima, gostaria de comentar uma outra. Segundo ele, o Islã, ao contrário do catolicismo e do judaísmo, permanece "uma religião de feições medievais". Apesar de não achar possível falar do islamismo em geral, o fato é que a morte do piloto jordaniano Muath al-Kasaesbeh, queimado vivo, tem realmente notas das fogueiras da Santa Inquisição do cristianismo da Idade Média.
   Não é estranho imaginar que uma religião surgida somente no século VII esteja "atrasada", cronologicamente falando, em relação às outras. Contudo, temos que recordar que o islamismo contou com grandes pensadores já no medievo cristão, o que poderia garantir a esta religião, na verdade, um avanço doutrinário e prático em relação às demais. 

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