sábado, 29 de junho de 2019

Mais fã de Clapton


   Hoje assisti ao documentário "Eric Clapton: vida em 12 compassos". Foi tão emocionante que cheguei a chorar. 
   Comecei a gostar do guitarrista inglês em 1981. Desde então, comprei tudo que ele produziu. No começo, em vinil e fitas cassete... que, depois, tiveram que migrar para os CDs. Ficava feliz de adquirir o que só era produzido no exterior, para poder acompanhar toda a obra de Clapton.  
   Sempre soube que o guitarrista tivera problemas com as drogas e o álcool, mas não que ainda tinha enquanto eu o admirava tanto. É óbvio que esses problemas eram muito maiores na vida dele no que na minha, visto que aquilo que eu admirava era a qualidade musical do grande guitarrista. 
   Esse documentário foi... absolutamente incrível. Clapton foi absolutamente transparente diante da produção. Contou TUDO! Há, inclusive, imagens de Clapton consumindo cocaína e dele completamente fora de si. Imagens muito impactantes... de verdade.
   O filme narra, em idas e vindas, o abandono de Clapton, desde sua tenra infância, pela mãe; a rejeição inicial e o posterior casamento com Pattie - esposa do seu melhor amigo, George Harrison, ex-Beatles -; a morte do seu querido filho, Conor, com apenas quatro anos; e seu casamento com a parceira "ideal", segundo ele mesmo, com quem teve três filhas. 
    Fiquei mais fã de Clapton pela beleza de sua história de superação, mas também pela coragem de contar tudo.
   Vale à pena assistir.

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