Como eu já havia escrito, esta vem sendo uma semana cansativa, mas muito prazerosa. E eis que, hoje, continuo a alegrar-me... por vários motivos.
Vou listá-los.
Inicialmente, ao abrir o blog, vejo que temos mais um amigo, o 59º. Por si só, isso já representaria algo de bom para mim. Entretanto, mais do que "apenas" mais um amigo, temos o prazer de receber alguém que já foi algumas vezes citado elogiosamente neste nosso espaço, nada mais nada menos que Silvério Ortiz, o criativo professor que nos faz filosofar ouvindo ótimas músicas, escolhidas "a dedo" para se encaixar em suas palestras no "Notas Filosóficas".
Seja bem vindo, professor Silvério. Esperamos suas preciosas "tiradas" por aqui também.
Ainda em relação ao blog, gostaria de registrar um comentário que me orgulhou muito. Trata-se de um registro de Vera, filha do professor Raymundo Evangelista do Carmo, autor de um livro do qual eu gostei muito, Antropologia Filosófica Geral, publicado em 1975. Na época da leitura, eu fiz breves comentários, dizendo que prosseguiria minha avaliação em outra ocasião, o que, em verdade, não fiz. De qualquer modo, registrei minha impressão geral da leitura, dizendo que gostara muito do livro que o professor Raymundo produziu.
Fica, então, a confirmação da minha impressão geral, rogando a gentileza da Vera que repasse mais essa opinião positiva - afinal, certamente essa avaliação já lhe foi infinitamente repetida -, sobre o livro, ao seu pai.
A última alegria ficou por conta do fechamento do seminário sobre Nietzsche.
Na segunda comunicação do dia, tivemos o professor Fernando Ribeiro de Moraes Barros, da UFC-CE, concluindo sua apresentação com uma música de Nietzsche... muito "simpática". O professor, que além de filósofo é músico, instado a opinar sobre a qualidade musical do alemão, indicou que ouvia suas músicas regularmente. Portanto, não poderia considerá-la ruim. Entretanto, fez uma observação curiosa: "Não é justo exigir a alguém que seja Pelé e Leonardo Da Vinci ao mesmo tempo". A partir desse argumento, realmente temos que concordar que Friedrich já era Nietzsche, não precisava ser nada mais do que isso. Rsss. Contentemo-nos, portanto, em lê-lo... sem precisar ouvi-lo.
A última comunicação foi a do professor Olímpio José Pimenta Neto, da Ufop-MG, cujo título era "Nietzsche e a amizade". Em um só adjetivo: "Fantástica!". Tentarei, posteriormente, obter o texto para reproduzi-lo. Se não for possível, ao menos, empreenderei um esforço para citar alguns dos aforismos usados no texto.
Em relação ao seminário, tenho que parabenizar a professora Tereza Cristina Calomeni, da UFF, pela excelente organização do evento, além de felicitá-la pelas escolhas muito oportunas, tanto dos palestrantes quanto dos temas.