sexta-feira, 10 de junho de 2011

Cerveja não-filosófica

   É muito comum eu, Henrique e Levi nos reunirmos para uma cervejada filosófica. Os temas não são previamente definidos, vão surgindo em função do que temos lido e de assuntos que não parecem tão claros para qualquer um de nós. Um dos temas mais candentes ultimamente tem sido o idealismo de Berkeley. O bispo encontrou um defensor aguerrido no Henrique, com Levi "mordendo e assoprando" e eu só atacando o homem que só vê espíritos e ideias no mundo... aliás, nem mundo há!?!?
   Mas como bem indica o título do post, desta vez a coisa foi diferente... Não, não! Não se trata do "café filosófico" lá da Occhio Caffé. Foi cerveja, ainda, só não houve Filosofia.
   O evento em questão foi uma degustação de cervejas, ocorrida em outro espaço muito agradável, a cervejaria Cervisia 1516.
   Tivemos o prazer de conhecer o dono da casa, o Rogério, que nos recebeu muito bem e se desdobrou para nos transformar em bons bebedores de cerveja... ou melhor, em bebedores de boas cervejas.
   Inicialmente, tivemos uma pequena apresentação, feita pelo Rogério, sobre o que é isso que chamamos de "cerveja" - que vem do termo latino "cervisia", que dá nome à casa. Fomos apresentados, inclusive, ao lúpulo e ao malte. Curioso foi saber que "malte" é um nome genérico para qualquer cereal que passa pelo processo de malteação. Como o malte produzido a partir da cevada não é dos mais baratos, várias das cervejas mais popularmente consumidas são produzidas com malte de arroz e milho. E eu, que me vangloriava de beber muito "suco" de cevada, descobri que bebo mesmo é "suco" de arroz!
   A degustação nos permitiu conhecer sete novas cervejas, descobrindo, inclusive, que o tipo Pilsen - mais comum entre os "pobres mortais" e simplórios bebedores, como eu - pode ter variações interessantes; obviamente, dentro de uma certa faixa de características. Essas, inclusive, estão listadas em uma publicação - que pode ser obtida pela net - do "Beer Judge Certification Program" - vale a pena conferir, e baixar!
   Para quem quiser ter mais informações sobre a Cervisia 1516 - e a cerveja, de maneira geral -, sugiro dar uma olhada no site da casa: http://www.cervisia1516.com.br/

5 comentários:

mundy disse...

Poxa , com esse aí já é o segundo local interessante que tenho que dar um jeito de conhecer,mas tenho que vender muitos bombons ,que tal um dia voce convidar a mim, ao Paulo e Renato para ir a este lugar, quantos anos devem ter que nos quatro nao bebemos uma cerveja ou um vinho juntos, acho importante o convivio entre nós quatro que há muito nao acontece,sei que a vida afasta, mas nao se esqueça que nós quatro temos uma historia juntos e atualmente estamos muito longe um do outro.

Ricardo disse...

Boa pedida, compadre!
Você tem razão em pensar assim. Vamos tentar viabilizar esse encontro.

tucanlino disse...

Ricardo,
O Fê Mundi tá esquecendo de mim, poxa, logo eu, um cervejeiro nato, neste momento tô tomando uma pra variar, engraçado, fico mais inspirado, pego o meu violão e saio cantando pela casa toda, minha família já se acostumou com isso, são músicas que componho e da MPB, com um pouco de Beatles, Presley, Dylan, etc, não sei se você sabe, o principal na cerveja é a água, se não for boa, a cerveja não presta.
Tenho visitado o seu blog e tenho reparado uma coisa, nossa portuguesa Clara sumiu do mapa, eu tembém sumi um pouco, tenho trabalhado muito nos meus blogs, estou no 21º, o último é, deusdesistiudohomem.blogspot.com, surgiu da frase de Nietzsche, Gott ist tot, ou seja, Deus está morto, mas é isso aí Ricardo, estou sempre atento ao seu blog.
Um abraço,
Anibal Werneck.

Ricardo disse...

Caro Aníbal:
Teremos que incluí-lo nesse nosso encontro. Afinal, amigos são amigos, sejam antigos ou recém-conquistados.
Não sei como você consegue administrar essa profusão de blogs. Só posso dizer-lhe a minha admiração.
Abração.

tucanlino disse...

Meu Caro Amigo Ricardo,
Confesso-lhe que gostaria imensamente da posse de um único blog, assim como você, o problema é que dentro de mim existem 'n' Anibals, aliás, acredito que todo mundo é assim, só que a maioria canaliza tudo numa única coisa, eu não, eu me sinto o Delta do Nilo, embora tudo vá para o mesmo lugar, ou seja, o Mediterrâneo, daí a razão de muitos blogs.
Ricardo, dei um tempo nos comentários mas estou sempre acompanhando o seu blog, a propósito, sobre o tema Ceticismo, não sei se você conhece a edição, ENSAIOS SOBRE O CETICISMO, organizada por Plínio Junqueira Smith e Waldomiro José da Silva Filho, nela encontramos, Ateísmo e Ceticismo no manuscrito, Theophrastus redivivus, bem como, o primeiro ateu que se tem notícia na História, ou seja, o padre Jean Meslier, enfim, um livro que nos mostra ser a razão humana um poço de falsidade em relação à razão natural, e por aí vai, acredito que você vai gostar muito.
Abraços,
Anibal Werneck.