Inicialmente, eu só iria responder a um comentário do amigo Crodi - feito em "Eu não aguento mais... (2)". Mas o comentário foi ganhando mais "corpo". Então, resolvi fazer um post para agradecer ao amigo.
Então, lá vai:
Caro amigo Crodi, antes de tudo, muito obrigado pelo comentário... aliás, pelos comentários.
Fico feliz com sua informação sobre as pequenas manifestações de muçulmanos repudiando os sectários mais radicais do Islã. Realmente, acho que é um tipo de ação importante. Contudo, ainda penso que não estamos alcançando o ponto crucial, que é a exclusão dos radicais do quadro do Islã, por autoridades formalmente constituídas. Isso é curioso, porque, a todo instante, ouvimos diversas dessas autoridades afirmarem que essas interpretações radicais estão erradas. Ora, se alguém diz que professa uma religião fora do que a ortodoxia prega, é absolutamente normal que ele seja "excomungado". A não ser - o que é plenamente possível, já que não conheço os trâmites administrativo-teológicos do Islã - que não haja esse mecanismo dentro da religião. Nesse caso, não haveria engano algum em que as autoridades ficassem no "Isso não é o verdadeiro Islã", e mais nada.
Mudando um pouco o foco.
Outro dia, ouvi de uma autoridade islâmica que, ao contrário do que se pensa no Ocidente, não há a necessidade de uma "reforma" no Islã... e ponto final. Será mesmo? Ponto para pensarmos. Mas o livro "Herege", de Ayaan Hirsi Ali, por exemplo, diz: "Ayaan Hirsi Ali [...] faz aqui um apelo poderoso pela urgência de uma reforma da religião islâmica como único modo de dar fim aos horrores do terrorismo, das guerras sectárias e da repressão das mulheres e outras minorias".
Eu já comprei meu exemplar há algum tempo, mas ainda não li... Grande problema, concordo.
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