Interessantíssimo o livro Palavra de médico - ciência, saúde e estilo de vida, de Drauzio Varella, publicado pela Companhia das Letras. Como o título indica, o livro aborda vários temas.
Diante da discussão aquecida sobre sexualidade e gêneros que temos presenciado atualmente, alguns debatedores apelam ao argumento de que não são levados em consideração aspectos científicos da questão, dando relevo apenas a teorias sociológicas ou mesmo psicológicas, que, para esses debatedores, não pertencem ao campo da objetividade científica, mas tão somente ao das opiniões subjetivas.
Contra esses - de um campo mais conservador, normalmente -, podemos invocar alguns trechos do que diz o Dr. Drauzio Varella, no artigo "Homossexualidade, DNA e ignorância":
A antiga visão do sexo como binário, condicionado pelos cromossomas XX ou XY, está definitivamente ultrapassada. Ela é incapaz de explicar a diversidade de orientação sexuais existente nos seres humanos, nos demais mamíferos e até nas aves.
Transmitidas de pais para filhos, epimarcas específicas nas regiões do DNA ligadas às reações dos tecidos fetais à testosterona oferecem bases mais sólidas, inclusive para entender os casos de bebês com órgãos sexuais ambíguos e das pessoas que julgam ter nascido em corpos que não condizem com sua identidade sexual.
A homossexualidade é um fenômeno de natureza tão biológica quanto a heterossexualidade. Esperar que uma pessoa homossexual não sinta atração por outra do mesmo sexo é pretensão tão descabida quanto convencer heterossexuais a não desejar o sexo oposto.
Os que assumem o papel de guardiões da família e da palavra de Deus para negar às mulheres e homens homossexuais os direitos elementares não são apenas sádicos, preconceituosos e ditatoriais, são ignorantes.
Diante da discussão aquecida sobre sexualidade e gêneros que temos presenciado atualmente, alguns debatedores apelam ao argumento de que não são levados em consideração aspectos científicos da questão, dando relevo apenas a teorias sociológicas ou mesmo psicológicas, que, para esses debatedores, não pertencem ao campo da objetividade científica, mas tão somente ao das opiniões subjetivas.
Contra esses - de um campo mais conservador, normalmente -, podemos invocar alguns trechos do que diz o Dr. Drauzio Varella, no artigo "Homossexualidade, DNA e ignorância":
A antiga visão do sexo como binário, condicionado pelos cromossomas XX ou XY, está definitivamente ultrapassada. Ela é incapaz de explicar a diversidade de orientação sexuais existente nos seres humanos, nos demais mamíferos e até nas aves.
Transmitidas de pais para filhos, epimarcas específicas nas regiões do DNA ligadas às reações dos tecidos fetais à testosterona oferecem bases mais sólidas, inclusive para entender os casos de bebês com órgãos sexuais ambíguos e das pessoas que julgam ter nascido em corpos que não condizem com sua identidade sexual.
A homossexualidade é um fenômeno de natureza tão biológica quanto a heterossexualidade. Esperar que uma pessoa homossexual não sinta atração por outra do mesmo sexo é pretensão tão descabida quanto convencer heterossexuais a não desejar o sexo oposto.
Os que assumem o papel de guardiões da família e da palavra de Deus para negar às mulheres e homens homossexuais os direitos elementares não são apenas sádicos, preconceituosos e ditatoriais, são ignorantes.
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