quarta-feira, 30 de maio de 2018

Risco Brasil


    Em 23 de abril de 2018, Celso Rocha de Barros escreveu um artigo intitulado "Pode surgir algo de novo dos escombros do sistema partidário?".   
 Celso analisa as mudanças que vinham - e vêm - ocorrendo em relação ao cenário político, no que concerne aos partidos e aos nomes dos pré-candidatos à Presidência. Entre as questões apresentadas, surge uma relativa à preocupação com a necessidade do surgimento de partidos que tenham, efetivamente, peso para as eleições. Sua posição fica assim registrada:
 "O maior risco para o Brasil, no momento, mais do que qualquer problema fiscal ou social, é ficar sem partidos fortes, os únicos antídotos conhecidos contra os personalismos que já acabaram com mais [de] um país latino-americano".
   Já manifestei aqui preocupação semelhante. Acho que os partidos têm que ser a base do sistema eleitoral, com seus programas bem definidos. Aliás, é assim que o sistema está projetado. Os grandes "puxadores" de votos podem ser interessantes para multiplicar as cadeiras conquistadas pelos partidos, mas eles acabam por superar completamente - eu diria até "esmagar" - os programas dos próprios partidos, tornando os mesmos quase apêndices dessas figuras, em vez de protagonistas do sistema eleitoral, como devem ser.

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