sexta-feira, 4 de maio de 2018

PNAD 2017 (2)


   Apesar dos bons índices apresentados, sabemos que o Brasil não é país do primeiro mundo... aliás, mais até do que simplesmente saber, nós vivemos essa realidade de afastamento dos países mais evoluídos. Talvez a resposta para esta nossa sensação seja a desigualdade, mais do que a pobreza geral, especificamente.
   Vejamos alguns números, sobre isso, do mesmo PNAD 2017:
   
   - As pessoas que faziam parte do 1% da população brasileira com os maiores rendimentos recebiam, em média, R$ 27.213, em 2017. Esse valor é 36,1 vezes maior que o rendimento médio dos 50% da população com os menores rendimentos (R$ 754)
   - O rendimento médio mensal real domiciliar per capita foi de R$ 1.271 em 2017. As regiões Norte (R$ 810) e Nordeste (R$ 808) apresentaram os menores valores e a Região Sul, o maior (R$ 1.567).
   - 13,7% dos domicílios recebiam dinheiro do Programa Bolsa Família em 2017, um percentual menor que o de 2016 (14,3%). Norte (25,8%) e Nordeste (28,4%) foram as regiões que apresentaram os maiores percentuais. O Benefício de Prestação Continuada (BPC) era recebido por 3,3% dos domicílios do País, em 2017. Mais uma vez, Norte (5,6%) e Nordeste (5,2%) apresentaram os maiores percentuais.
   - o rendimento médio mensal real domiciliar per capita nos domicílios que recebiam o Bolsa Família foi de R$ 324 e naqueles que não tinham foi de R$ 1.489. Para os domicílios que recebiam o BPC foi de R$ 696 e os que não recebiam, R$ 1.293.
   

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