terça-feira, 29 de maio de 2018

Liberal de verdade (completo, agora!)


   Interessante a definição utilizada por Hélio Schwartsman, em seu artigo na Folha de S. Paulo, no dia 27/02/18, para "liberal de verdade".
   Devemos lembrar que, originalmente, o termo "liberal" indicava alguém que pretendia diminuir a possibilidade de intervenção do Estado sobre o indivíduo, deixando mais espaço para a livre escolha deste, e menos para a regulação estatal da vida privada. Assim, pensaríamos que toda essa questão que hoje é apropriada pela "esquerda", sobre a liberação de determinadas coisas que arrepiam os "conservadores" - sempre associados à direita -, deveriam ser consideradas como bandeiras dos liberais.
   E é neste ponto que Schwartsman toca, quando trata do tal "liberal de verdade", ao caracterizá-lo da seguinte forma:
   "Pense num candidato que aceite o beabá da cartilha econômica - ideias bem básicas como a de que não se pode, por muito tempo, gastar mais do que se arrecada - e leve a sério a liberdade, sem medo de defender propostas impopulares como a legalização de drogas, descriminalização do aborto, da eutanásia, abolição de delitos como desacato, apologia, etc. Ou, pela negativa, alguém que não queira censurar museus, nem endurecer o direito penal e nem se perca em fazer agrados a igrejas".

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