sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O papa, a homossexualidade e Rorty

  Ainda sobre o livro "Uma ética laica", de Richard Rorty, desta vez, comentando uma opinião de S.S, papa Bento XVI - mas o que fez esse senhor escolher o nome do nosso querido Spinoza?
  Escreve Rorty:
  "Bento XVI lamentou-se sobre o fato de que a Igreja tem cada vez mais dificuldade para dizer em que acredita. Em breve, declara o papa, já não será possível afirmar que a homossexualidade constitui um distúrbio objetivo na estrutura da existência humana, como ensina a Igreja católica [...] Espero que seus receios sejam confirmados e que isso ocorra, pois acredito que a condenação da homossexualidade gerou uma considerável e desnecessária infelicidade humana".
  Eu continuo com uma dificuldade incrível - deve ser burrice, mesmo! - em entender com uma mensagem tão bonita como a de Jesus pode ter se transformado em uma doutrina tão "monstrengosa" quanto essa que vemos ser defendida pelo atual papa, ex-cardeal "Adolf Hitlerzenger".

Um comentário:

Alan B. Buchard disse...

Como diria Nietzsche: "O Evangelho morreu na Cruz". Então, é fácil sabermos como uma mensagem como a de Jesus se tornou tão "monstrenga"...

Abraços grande amigo