terça-feira, 29 de setembro de 2015

"Sinto vergonha de mim", de Ruy Barbosa


     O final do poema em questão dá mesmo o que pensar:

   "... De tanto ver triunfar as nulidades,
    de tanto ver prosperar a desonra,
    de tanto ver crescer a injustiça,
    de tanto ver agigantarem-se os poderes
    nas mãos dos maus,
    o homem chega a desanimar da virtude,
    a rir-se da honra,
    a ter vergonha de ser honesto".

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