terça-feira, 21 de novembro de 2017

Neonazismo


   Existe realmente "neonazismo"?
   Acho ser possível existir, mas não me parece disso o que se está tratando quando se chamam alguns movimentos que vemos espalhados pelo mundo de "neonazistas".
   Na Wikipedia, normalmente uma introdução rápida a qualquer assunto, está dito: "O neonazismo está associado ao resgate do nazismo, ideologia política propagada por Adolf Hitler, a partir do começo da década de 1920. O movimento neonazista tem suas origens assentadas na intolerância e em preceitos racialistas, primando sempre pela 'raça pura ariana' ou pela 'superioridade da raça branca'. Os seguidores da doutrina, em sua maioria, promovem discriminação contra minorias e grupos específicos, como homossexuais, negros, estrangeiros, ameríndios e judeus, além de imigrantes caboclos e islâmicos e contra os comunistas".
   Entendo que vemos gente discriminando minorias ao longo do mundo inteiro, mas tenho dificuldade em identificar somente essa característica com o que se chama "neonazismo". Neste sentido é que acredito existirem grupos que também fazem isso, mas que, por acrescentarem outras referências ideológicas mais específicas do nazismo original, possam ser chamados de "neo" nazistas.
   Voltaremos ao tema...

   

Dia 21 de novembro...


   Já passou, sem registro no blog, o Dia Mundial da Filosofia (16)... está em curso o dia do aniversário do Ricardo (21), e ainda está por vir o dia de aniversário de Spinoza (24). Eita novembro bom...

Que novembro comece!!!


   Se bem que começar agora, quando já passaram dois terços do mês, fica esquisito. Mas... vamos lá.

Outubro passou?!?!?


   Putz... outubro passou sem nenhuma postagem?!?! Que isso?!?!?

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Leandro Karnal (2)


   Sabemos que Karnal é historiador, por formação. Contudo, é um homem ilustrado, com conhecimentos de várias áreas do saber.  
   Mas... no texto que trata sobre a velhice, ele dá uma "escorregada". E justamente com nosso querido Spinoza.
   Karnal diz: "[...]como queria Espinosa, sou o meu corpo. Não existem duas instâncias separadas, mas uma só. Meu corpo não contém o meu ser, ele é o que sou".
   Realmente, para Spinoza, o ser é uma coisa só, que pode ser percebida sob dois aspectos - um material e outro imaterial. Mas... dizer "sou o meu corpo" soaria materialista demais para Spinoza. Afinal, se há somente uma "coisa", eu poderia dizer "sou a minha mente". Mas isto é falacioso. Qualquer redução do ser a uma única "instância", como usa Karnal, seria confundir o nível da nossa percepção do ser com o da própria existência do ser.

Leandro Karnal


   Comprei o livro mais recente do pensador que dá título ao post. Trata-se de Diálogo de culturas, publicado pela Editora Contexto. São pequenos textos, produzidos originalmente para o jornal Estado de S. Paulo, que foram adaptados para publicação em um livro. 
   Estou lendo aos poucos - entre outras leituras -, e sem respeitar a ordem de apresentação do próprio livro. Dois artigos me chamaram muita atenção: um sobre amizade e outro sobre a velhice.
   Depois comento sobre eles... e sobre outros mais.

Vida que segue...


   Mais uma parada no blog. Desta vez, o motivo foi mais que o excesso de tarefas quotidianas. No dia 25 de agosto, faleceu minha mãe. 
   A data - Dia do Soldado -, em alguma medida, marca o que foi sua vida ao longo deste ano. Internada, quase que ininterruptamente, desde 09 de janeiro, com idas e vindas ao CTI, a luta parecia estar grande demais para um corpo por demais fragilizado. Ainda assim, ela não cedeu fácil. Em alguns momentos, achei que a carga estava excessiva e que ela não suportaria... mas ela foi em frente. 
   Havia três semanas que ela estava em casa. Em princípio, a recuperação estava correndo de modo regular. Contudo, na semana do seu falecimento, ela teve uma convulsão que gerou uma lesão na perna - suspeitava-se até de fratura, pela fragilidade dos ossos. Infelizmente, antes que a resposta do tratamento da lesão na perna viesse, ela teve uma insuficiência respiratória aguda - até então, um quadro que não fazia parte de sua rotina.
   Esta insuficiência fez com que, no dia 25 de agosto, uma sexta-feira, ela viesse a nos deixar.