quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Je suis Charlie! (2)


   Ainda bem que já houve uma avalanche de manifestações das autoridades muçulmanas contra o ataque ao periódico Charlie Hebdo. Todas essas manifestações reforçam a ideia de que o Islã não é, em si, uma religião violenta. A má compreensão do jihad por parte de alguns, além obviamente de interesses políticos, tem atrapalhado muito a boa convivência entre "nós" - todos somos "nós", tanto não-muçulmanos quanto muçulmanos.
   Certamente a captura dos terroristas é importante, contudo, penso, mais fundamental ainda é o esclarecimento, por parte dos líderes religiosos islâmicos, sobre o que é verdadeiramente a religião muçulmana, a fim de livrá-la dessa visão extremista.
   Infelizmente, já começamos a ter notícias de que houve agressão a símbolos religiosos islâmicos pelo mundo. Nada incompreensível, mas, de forma alguma, justificável. Não podemos ceder a uma reação impensada e entrar nesse círculo vicioso de violência.

2 comentários:

mardemorros@gmail.com disse...

Os famigerados atentados continuam acontecendo por parte dos fanáticos seguidores de Maomé e as comunidades muçulmanas continuam pedindo desculpas e recriminando tais atos, o problema é que a situação continua sempre a mesma, ou seja, uns fazem a sujeira e os outros tentam limpá-la, o problema é que não vejo nenhuma boa vontade para acabar com esta triste situação.

Ricardo disse...

Concordo, amigo. É hora de vermos esses sujeitos excomungados da sua religião, se o que eles fazem não está de acordo com os ditames pacíficos do Islamismo. Só ao se perceberem "infiéis" - já que não estão sendo "confiáveis" em suas ações, no que concerne aos preceitos corretos -, é que TALVEZ eles comecem a parar com isso.
Grande abraço.