sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Poesia: tem quem não goste

O título, desta vez, é de uma matéria do filósofo Leandro Konder, escrita no Jornal do Brasil.
O primeiro parágrafo diz: "A poesia corresponde a uma profunda necessidade humana. Sempre podem ser encontradas pessoas que, em nome do bom senso e do saudável espírito pragmático, declaram que não têm interesse algum pela poesia. Devemos respeitar-lhes o mau gosto, a falta de sensibilidade. Com paciência, entretanto, talvez seja possível dar-lhes uma leve idéia do que estão perdendo".
A primeira coisa a destacar é a identificação da poesia com uma "profunda necessidade humana"... bonito!
Depois, faço uma espécie de "mea culpa", ao reconhecer que o texto fala do meu passado, quando diz "podem ser encontradas pessoas que, em nome... do... espírito pragmático, declaram não ter interesse... pela poesia". Hoje reconheço a verdade da afirmação de Konder, quando diz "Devemos respeitar-lhes o mau gosto, a falta de sensibilidade".
Por último, tenho que agradecer à minha amiga Maria, que, mesmo sem ter lido o texto, exercitou sua benevolência mostrando-me o engano em que eu incorria, que poderia ter sido apoiada pelo trecho "Com paciência, entretanto, talvez seja possível dar-lhes uma leve idéia do que estão perdendo".
E, através do exercício de paciência dela, conheci Fernando Pessoa. Obrigado, Maria!

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