sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Valores líquidos

O título é de uma matéria publicada no Globo, sobre as bebidas mais caras nos restaurantes e bares do Rio de Janeiro.
A primeira que me chamou atenção foi o "cafezinho" a R$ 6. É verdade que não foi tanto pelo preço, mas pela caminho dos grãos de café até a xícara. É o famoso café "Jacu Bird". O tal pássaro Jacu come frutinhos do café, fazendo uma espécie de seleção dos melhores grãos. Após ser expelido em meio às fezes - arght! -, os grãos são catados e levados para o processamento. E... lá está o cafezinho - literalmente "cagado". Rsss.

Mudando para algo mais palatável. Vamos à minha querida cerveja, a "módicos" R$ 75 - Uau! - a garrafa de 750 ml. Não é uma simples Antarctica, mas uma "Falke Triple Monasterium" - que, apesar do nome, é brasileiríssima! O detalhe é que ela é produzida com componentes importados e é fermentada na própria garrafa - que é de champanhe, com rolha, inclusive.

Quase pelo mesmo preço temos a dose do saquê "Hakushica Junmai Dai Ginjo", a R$ 76. Achei curioso, talvez por total falta de intimidade com a bebida, que ela é colocada em decanter, servido em taça e - pela foto - vem gelado para a mesa.

Um pouco mais cara é a dose do uísque "Ballantine's 30 anos", por R$ 110. Aliás, que me perdoem os especialistas em destilados, mas não gosto de uísque.

Mas o fechamento de ouro - quase literalmente - é a dose de 50 ml - aquele copinho de café do escritório - do conhaque "Louis XIII" da Rémy Martin, que custa R$ 1002! (Esses dois reais fazem alguma diferença mesmo? Rsss) Segundo a matéria, "há, claro, razões alegadas para esse preço: a bebida é o resultado da combinação de 1200 conhaques diferentes, envelhecidos por temporadas entre quarenta e cem anos em barris de carvalho limousin. A garrafa propriamente dita é toda trabalhada em cristal baccarat e tem numeração gravada em ouro 24 quilates". Ahhhh, bom! Uma curiosidade é que os 10% do garçom referentes a duas doses pode pagar uma boa refeição de R$ 200 no restaurante onde o tal conhaque é servido.



4 comentários:

Anônimo disse...

Mas amigo cafezinho a 6 pratas e dose de conhaque a 1002 é caro mesmo, mas agora me explica uma coisa, o Flu vende o TN em julho de 2008, não recebe o valor da venda, aí os alemaes que não nos pagaram o revendem para um Clube arabe, mas o flu continua sem receber o dinheiro da venda, aí o TN vira para os arabes e fala antes de andar de Camelo BMW no deserto, quero andar de BMW nas praias do RIo, então me emprestem para o flu por 6 meses, para eu ganhar mais um DINDIN e a Torcida do Flu ficar feliz, e no fim de tudo, o emprestimo do cara por seis meses de janeiro a julho de 2009, sai pelo valor da venda, é ou não é um caso de saber fazer negocios para os outros, pois para o flu definitivamente esta Diretoria não sabe fazer, que emprestimo caro, mais caro que este cafe ou conhaque, hehehehehehe.

Anônimo disse...

Bem este é sobre o post lá de baixo sobre aforismos, mas gosto sempre de escrever no mais recen te indicando que me refiro ao antigo, hehehehehehe.
Li um bastante interessante de um autor americano foge me a memoria o nome dele , mas la vai "Se copias um autor, é plagio, se copias vários autores, é pesquisa" hehehehehehehehehehehe.

Ricardo disse...

Mundy, acho que a maior diferença entre o plágio e a pesquisa, no aforismo citado, é que no plágio o autor "original" some; enquanto na pesquisa faz-se referência prestigiosa aos que sustentam a nossa ideia.

Ricardo disse...

Quanto ao nosso Thiago Neves, se a coisa for assim como você imagina, os diretores do Flu têm que sair algemados da nossa querida Laranjeiras.