sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Problemas para Obama (2)

Semana passada, Mauro Santayana escreveu no Jornal do Brasil matéria interessante sobre problemas para o recém-eleito presidente norte-americano. Diz ele que:
"O presidente Obama se reuniu com seu alto comando militar, que lhe mostrou a dificuldade de uma saída rápida do Iraque. 'Não será fácil', confessou o presidente depois da reunião".
Complicado é o fato de que um dos motivos da eleição de Obama foi justamente essa retirada.
Uma das boas observações que Santayana faz é sobre o estadista francês Georges Clemenceau, que conduziu a ofensiva contra os alemães durante a Primeira Guerra Mundial.
Se Obama quiser cumprir suas promessas de campanha, vale à pena ouvir Clemenceau, que afirmou que "a guerra é uma coisa grave demais para ser confiada aos militares".
Entretanto, se não quiser cumprir suas promessas anteriores, Clemenceau também lhe dará "conforto". Afinal, é dele a frase: "Nunca se mente tanto quanto ANTES DAS ELEIÇÕES, durante a guerra e depois da caça (ou 'da pesca', diria eu)".
Pronto, Obama... Clemenceau vai ajudá-lo, qualquer que seja sua opção.

4 comentários:

Anônimo disse...

Pede para o Sr. Clemenceau dar uma passadinha lá em casa, precisamos conversar muito.

Anônimo disse...

Me orgulho e muito!


Este é um início. O começo (assim espero) da minha participação, limitada até agora ao acompanhamento, na qual “ousarei” realizar algumas inserções, na tentativa de contribuir com a minha opinião, para o enriquecimento do debate no campo das idéias.
Para tanto, hoje, pretendo apenas descrever um aprazimento, uma satisfação plena que carrego em valor e essência na minha vida: a amizade.
Nada é por acaso. Como não foi por acaso me deparar no antigo 2º ano do 2º grau, no Instituo ABEL, com Ricardo, isso mesmo, o Ricardo aqui do blog. São praticamente três décadas de convivência, aprendendo, admirando e, sobretudo, me dignificando com a certeza da nossa mútua consideração como irmãos.
Meus amigos/irmãos eu conto nos dedos de uma única mão, entre eles, Ricardo, ou simplesmente “CED” como o chamo (permita-me compadre!) só me enobrece.
Sua família querida, sua postura, seu conhecimento e sua solidariedade, me cativam e se entrelaçam na minha trajetória. Quanto eu aprendi e ainda aprendo com a sua mãe, quanto me ensinou seu pai (ah! Pai Garcia, saudade!). Amo seu pai e sua inteligentíssima mãe, que por sinal, a considero como minha também.
Amigo, quanto fui instruído também pelas suas argumentações, aliás, você, irmão “CED” Ricardo, é o único onde o diálogo é travado num nível de interesse tão alto, que as colocações concordantes ou não, sempre são congruentes, caminhando definitivamente para um elevado patamar de entendimento e de informação.
Amigo, irmão, essas palavras são para você. Não num tom de homenagem, pois você não necessita disso. Em si, você, a todo instante é iluminado. Essas linhas denotam apenas uma naturalidade, uma obviedade. Retratam a tranqüila e sincera gratidão, que deve ser explícita sim, publicada sim, que tenho por ser teu amigo. Obrigado por estar presente em minha vida, obrigado por eu ser padrinho da sua maravilhosa filha (te amo Rafinha!), obrigado mesmo pelo convívio harmônico e companheirismo a toda prova. E, claro, não posso deixar de relatar que Nádia e Ricardinho (eu estava lá, presente no dia do nascimento!) são também a minha família.
A minha evolução, minha vereda espiritual, prospera pela fraternidade que nos une e tenho consciência que preciso e vou precisar muito de nossa irmandade. Para você, de tantas afinidades, de música prodigiosa, literatura erudita, retidão de princípios, toda minha estima, importância e felicidade por saber, que tenho a sua amizade. Me orgulho e muito disso!
Saudações tricolores e Zeppelianas.
Irmão, como gosto de você!
Teu amigo de alma, Paulo.

Ricardo disse...

É, Deia... parece que esse Clemenceau conhecia bem a natureza humana.
Se bem que há outro sujeito, além do meu querido Spinoza, que também parecia captar bem a essência do ser humano: Maquiavel.
Mas, deixa comigo, quem passar aqui em casa primeiro receberá seu endereço para dar uma passadinha lá. Rssss.

Ricardo disse...

Pô, Paulão... assim você me faz chorar. Rsss.
Todos que leem esse blog fazem suas participações "multifacetadas"; cada um com sua qualidade, sua sensibilidade, sua arte particular... mas, de minha parte, eu sempre desejei também "ouvir a sua voz" ecoando por aqui.
Não há como negar que suas opiniões chegarão sempre em boa hora. E, não deixe de arriscar nenhuma área... afinal, eu me aventuro até na Economia com você! Rsss.
Como diz aquela musiquinha que entoamos várias vezes no Maraca "Sê benvindo a este povo que te ama!". Rsss