quinta-feira, 30 de abril de 2009
Veríssimo filósofo
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Uma certa dose de "inautenticidade"
terça-feira, 28 de abril de 2009
Nova ortografia
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Emmanuel Lévinas
sexta-feira, 24 de abril de 2009
O poder corrompe...
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Até tu, Gabeirus?
domingo, 19 de abril de 2009
Uma poesia de Cecília Meireles
sábado, 18 de abril de 2009
A "inautenticidade" e a "má-fé"
sexta-feira, 17 de abril de 2009
A "Angústia" heideggeriana (2)
Primeiro, uma frase conhecida como de Nietzsche, mas que originalmente pertence ao poeta grego Píndaro de Cinoscefale ou Píndaro de Beozia (518 a 438 aC): “Torna-te o que tu és”. É interessante que o verbo "tornar-se" tem o sentido de passagem e o verbo "ser", no caso, indica um estado já presente. Então, a frase pede para virmos a ser aquilo que já somos potencialmente, mas não em ato, ou seja, não efetivamente. De alguma forma, isso não parece remeter à passagem da existência inautêntica para a autêntica?
Agora, as notas da aula:
- "Pensar leva à angústia e, por isso, é mais fácil se 'perder' no mundo, em meio aos outros 'objetos', praticamente tornando-se um deles".
Lembrando que o "nada" de Heidegger não é exatamente o "não-ser" absoluto, mas o "poder-ser", que é estruturante no homem. Esse "poder-ser", que é potência, implica uma ação para que o homem efetivamente seja. E essa ação depende de uma escolha livre, a qual implica responsabilidade total pelos próprios atos... e, aqui, já entramos em Sartre.
Para Sartre, o terror adviria da percepção dessa liberdade plena, que acarretaria uma responsabilidade plena. Se a responsabilidade pelos nossos atos é plena, não há a quem culpar pelos nossos insucessos, senão a nós mesmos.
Bem a propósito disso, Sartre nos diz: "Não importa o que os outros fazem a você; importa o que você faz com o que os outros fazem a você".
Utopia? Não sei... Podemos continuar pensando juntos.
De qualquer forma, temos que lembrar que, para Sartre, não há um inconsciente, um "reino" mental de lógica e organização diferentes daquelas do "reino" consciente, racional, da vontade. E aqui, distancio-me totalmente de Sartre, voltando ao meu amado Spinoza - revisitado por Freud, posteriormente -, que via nessa "liberdade" - pensada como exercício livre de escolhas pela vontade de um sujeito - uma impossibilidade.