domingo, 13 de dezembro de 2009

Então... mais um poema

Uma no Romantismo, uma no Realismo...

ILUSÕES DA VIDA - Francisco Otaviano (1825-1889)

"Quem passou pela vida em branca nuvem
E em plácido repouso adormeceu;
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu:
Foi espectro de homem, não foi homem,
Só passou pela vida e não viveu."

Bem schopenhauriano, não acham?

4 comentários:

mundy disse...

Parece que o Compadre anda com sua sensibilidade poetica solta, parece que os festejos natalinos o tornam um ser mais antenado com a poesia e aproveitando para fazer simbologias ou analogia com filososfos que dominam sua leitura.

mundy disse...

um comentário off topic, a Belezura da Uniban, a Geizy, demonstrando toda sua dor e perda e principalmente sua dor moral, entrou com açao de perdas e danos morais exigindo 1 milhao, bem como a justiça do Brasil nao age em muitos casos de acordo com o que se julga ser justo, nao vou me admirar , da menina receber a grana e ainda dar uma turbinada nas finanças pessoais , ou seja o doloroso caso na qual foi vitima , pode ajudar a dar uma turbinada em sua vida financeira, olha nao vou discutir se a menina foi ofendida ou nao, mas para mim desde o ocorrido parece me que a moça tem tido tudo menos perda moral, pois fez uma lipo, fez plastica nos seios, ou seja deu uma turbinada no que tinha defeito por causa da fama repentina, para mim quando ela apareceu no Fantastico , Jornal acional nao me pareceia muito triste nao, pelo contrario estava alegrissima com os fatos, pois pode mostrar seu variado guarda roupa de roupas sexies e de gosto duvidoso.Bem na epoca em que ganhar dinheiro fácil é projeto de muita gente, pois trabalhar ninguém quer ou nao consegue, aí ficam arrumando formulas de a grana vir de maneira fácil, parece que a UNIBAN pode ter dado a chance de uma moça que soube aproveitar a chance que lhe foi dada pelo preconceito de alguns, se bem que também me questiono se a moçoila já nao fez algo com algum intento de má fé, sei lá, pois neste mundo atual em que somente o acumulo de capital causa felicidade , ela esteja buscando a dela.De Toda forma caso eu fosse Juiz do caso, minha sentença seria a seguinte:"Senhorita Geizy, de-se ao respeito e nao venha ocupar este Juizado atolado de processos de maior importancia, com um pedido desta envergadura, aconselho a senhorita, procurar arrumar um trabalho e com ele amealhar seu milhao, estas em busca de seus 15 minutos de fama e parece querer prolonga-los por mais minutos de atenção que seu caso mereça, coloque um de seus variados vestidos e volte a frequentar as aulas, pois era só o que me faltava ainda querer abono de faltas , pois a senhorita é que sumiu da Universidade devido a fama repentina que lhe ocupou dando entrevistas sobre seu metodo peculiar de se vestir, Passar bem e que as custas processuais seja paga com o cache de suas entrevistas, passadas, presentes e futuras.Arrume um trabalho Dona Geizy.

Ricardo disse...

Querido compadre:
Não chego a dizer que minha "sensibilidade poética" é que está "em alta". Na verdade, como você bem sabe, não tenho essa qualidade tão apurada. O mesmo ocorre com a pintura, por exemplo, onde sou um amante do escola impressionista, mas, de um modo geral, não tenho discernimento técnico do que é ou não bom.
Permito-me, então, apenas dizer "gosto disso... e não daquilo", sem excesso de rigor.
Sobre a do Gonçalves Dias, realmente "vi" ali uma analogia com as duras palavras da excomunhão de Spinoza, e resolvi registrar. E, já que estava "com a mão na massa", fui passando para outras escolas.
De qualquer forma, há que se ter espaço para a sensibilidade estética em nossas vidas.
Então... Abaixo Platão! Esse sujeito queria expulsar os artistas lá da sua República ideal. Estava louco o sujeito! Rsss
Abração.

Ricardo disse...

Vamos ao "off topic", compadre.
O problema dos quinze minutos de fama - que neste caso ainda podem vir com um milhão de "bônus" - são aqueles que entregam quinze minutos da sua vida para acompanhar essas bobagens.
O absurdo de uma moça ser "perseguida" para ser ofendida por um bando de alunos desocupados - porque, se ocupados estivessem com suas aulas e trabalhos, não teriam tempo para dar mais do que uma olhadela na "moça de gosto duvidoso", como você bem disse - já é motivo de se pensar em que sociedade estamos vivendo.
Além da tal perseguição - que, agora, ocupa juízes, mas que, antes, já ocupou policiais -, temos que ver a moça se desdobrar em explicações, em horário nobre, sobre sua "inocência" ultrajada por um bando de bobalhões. Realmente, eles eram bobalhões, e estavam no lugar onde deveriam estar, estudando com ela, que é outra bobalhona. Só que, para azar da tal Uniban, enquanto os outros são "bobalhões bobos", ela é uma "bobalhona esperta".
Explico o "bobalhão" e "bobalhona", que não implica exatamente um juízo sobre a capacidade intelectual dos envolvidos, mas sobre suas opções existenciais.
Se bem que nesse quesito, amigo, acho que eu multiplicaria os "bobalhões" para diversas pessoas. Gente que vai à igreja com roupas de festa; gente que vai à faculdade para fazer festa; gente que vai a festa para brigar, etc. e tal.
Só posso dizer: boa sorte para a moça! Ela, pelo menos, soube se valer dos "bobalhões bobos" que a perseguiram. À Uniban, desejo que as matrículas e mensalidades dos "bobalhões" que ela diz educar paguem direitinho a indenização da moça.