sábado, 28 de novembro de 2015

Zizek e os ataques a Paris


   Em uma brevíssima entrevista ao jornal O Globo, o filósofo Slavoj Zizek - "com seu jeito elétrico e suas declarações polêmicas" - tratou dos atentados ocorridos em 13 de novembro de 2015.
   Em alguma medida, acho que ele concordaria com o desabafo que fiz aqui no blog, no post "Eu não aguento mais...", sobre a certa "frouxidão" com que os líderes muçulmanos condenam os atentados terroristas no Ocidente.
   Zizek disse: "Os ataques terroristas em Paris devem ser condenados de verdade. É preciso mais do que esse espetáculo patético de solidariedade de todos nós - pessoas livres, democráticas e civilizadas - contra o 'monstro muçulmano assassino'. [...] Não se deve tentar compreender os terroristas do Estado Islâmico, no sentido de que 'seus atos deploráveis são reações às brutais intervenções europeias'. Eles precisam ser caracterizados pelo que são: o oposto islamofascista dos racistas europeus anti-imigração. São dois lados da mesma moeda".
   Depois falo mais desta entrevista, que envolve também o lançamento do novo livro de Zizek, O absoluto frágil.

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