sexta-feira, 7 de julho de 2017

Olga Benario


   O filme Olga, de 2004, com a bela Camila Morgado, me impressionou bastante. Nem sei por que não li o livro depois de tê-lo visto. De qualquer modo, nunca é tarde para corrigir um engano. Rsss.
    Foi lançado este ano o livro Olga Benario Prestes: uma comunista nos arquivos da Gestapo, pela Editora Boitempo, de autoria da filha da própria Olga, Anita Leocadia Prestes. Não resisti e, hoje, comprei o livro.
    Um dos fatos mais interessantes a respeito do texto é que ele inclui informações dos arquivos da Gestapo que só começaram a ser disponibilizadas para consulta pública a partir de 2015.
   Li muito pouco. Primeiro, a história da própria Olga até o encontro com Luiz Carlos Prestes, em 1934. Depois, a vinda dos dois para o Brasil, em 1935. E, por fim, a deportação dela para a Alemanha nazista, já grávida, e o nascimento de Anita Leocadia, em 1936.
   Por enquanto, queria registrar apenas uma observação do editor da correspondência de Olga e Prestes, sobre o tempo relativamente curto de relacionamento dos dois. Diz Robert Cohen:
   "Desde seu primeiro encontro em Moscou até sua prisão no Rio se passaram exatos um ano, três meses e vinte e dois dias. Pouco tempo, se diria. Mas qual seria o tempo ideal para o amor? A importância de uma relação não se mede por sua duração. Se quisermos saber alguma coisa sobre o amor entre duas pessoas, não devemos indagar o que as pessoas fazem do amor, mas sim o que o amor faz das pessoas. O que o amor fez de Olga Benario e Carlos Prestes descobrimos em suas cartas". 
   Depois, conto mais...

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