sábado, 13 de março de 2010

"Nietzsche e o Pós-modernismo"

  Esse é o título de um livro recém adquirido por mim, escrito por Dave Robinson e publicado pelas Editoras UFJF e Pazulin. Não se pense em um projeto grandioso, que faz cruzamentos nunca d'antes imaginados entre o alemão e os pós-modernos. Até porque, isto não caberia um livro com cerca de noventa páginas e num formato semelhante ao de bolso. Mas, pelo menos do ponto de vista de uma possível abertura para o conhecimento tanto de Nietzsche, quanto do Pós-modernismo, e de alguma perspectiva relacional, parece-me, que o livro tem muito a dizer.
  O livro é dividido em três grandes partes: 1) o texto expositivo, com as notas; 2) uma bibliografia e 3) um conjunto de ideias-chave.
  Dentro da primeira parte, figuram subtítulos como: Nietzsche, o profeta; Contra o Cristianismo e a Transcendência; Palavras, realidade e pensamento; Perspectivismo, Progresso e Niilismo; Avaliando o ceticismo de Nietzsche; O Übermensch e o Eterno Retorno; Mas o que é Pós-modernismo?; Estruturalistas; Derrida e a Desconstrução; etc.
  Dentro da última parte, explicam-se ideias como: Apolíneo/Dionisíaco; Perspectivismo; Naturalismo; Sujeito; Verdade/Conhecimento; Vontade de Potência; etc.
  Acho que a leitura vai valer a pena... só não sei quando poderei realizá-la. Mas isso é outra estória...

2 comentários:

Maria disse...

Ahhhhhhhhh, agora entendo…
Acordei agora parecendo que me falta ainda cumprir parte do sono. Tomei o pequeno-almoço e como necessitava de vir ao pc abri-o. Qual não é o meu espanto o senhor já está com energia para escrever…logo pela manhã quando parece que o corpo está presente mas os neurónios ainda estão no quentinho da caminha . Já sei…ainda não dormiu… Ganhou o loto e está a festejar até agora…Melhor…o Flu foi o campeão do Brasil e ontem ganhou ao Barça…Ahh, desisto…deve ser daqueles que “acorda com as galhinhas”.
Oh, perdão!! Onde está a minha boa Educação?!
Bons dias!!
Me desculpe o silêncio e a má educação de nem ter agradecido pelo dia das mulheres. Poderia tecer mil e uma desculpas, mas certamente pareceriam inoportunas, desajustadas e meio sem graça.
Como um agradecimento nunca é tardio. Obrigado a si e ao senhor Mundy, pela lembrança do dia da mulher.
Quanto ao resto não tenho lido nada. Mentira…tenho andado com a Sara a tentar perceber a “Mensagem” . Ufa que homem difícil era Pessoa. A Mensagem está cheia de símbolos, entrelinhas e confusões… Socorro!! Eu que amo Pessoa desesperei e só me apetecia jogar o livro contra uma parede ou pular em cima dele até ele se desfazer. Dantes lia-o pela beleza que a poesia me transmitia e amava, agora tento saber tudo o que ela encerra e desespero.
Mas voltei a apaixonar-me por ele. Repare na beleza que esta frase encerra “E a nossa grande raça partirá em busca de uma Índia nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas daquilo que os sonhos são feitos."
Como alguém diz por aqui “pelo sonho é que fomos”, pelo sonho é que iremos sempre.
Agora para o senhor Mundy!!
Força aí, senhor, que um dia a página mudará e poderá escrever uma história de felicidade, harmonia e muito amor. Há sempre a outra face da moeda entenda esta como possibilidade de dar mais valor à outra que não tardará a chegar. Fico a torcer aqui por si.
E pronto…se olhar à minha volta e pensar no que tenho que fazer ou dou um grito e acordo todo o mundo, ou volto para o quentinho da minha cama…Melhor mesmo é só olhar para o que realmente tenho de começar a fazer.
Um abraço
Maria

Ricardo disse...

Minha cara amiga:
O Flu está parecendo um "came" - peça mecânica que ora faz avançar muito e ora faz retroceder. Portanto, não tem me dado alegrias.
O silêncio feminino não me entristece - pelo menos, no blog -; afinal, sei que as tarefas ditas femininas exigem um esforço enorme para serem realizadas.
Por esses dias, lembrei-me de ti... conversávamos sobre Pessoa. Ainda há dúvidas sobre ele perceber-se realmente aqueles múltiplos entes - não para mim, mas para muitos.
Sobre a mudança de perspectiva - estética para gnoseológica -, que foste, junto com a Sarinha, obrigada a fazer, penso que ela é importante, mas, na poesia, não pode ser necessária. Nem interpretação estrita do dito, nem apenas fruição estética do imaginado... um pouco de cada.
Obrigado pela tua companhia!