Os Jogos Panamericanos estão acontecendo no Canadá, agora em 2015. Neste momento, o Brasil está na terceira colocação, atrás apenas de Canadá e Estados Unidos. O comentário que quero fazer, contudo, não é da equipe brasileira no geral, mas especificamente das equipes de Badminton, feminina e masculina.
Sobre a equipe feminina, primeiro. Nota 1000 para as "Irmãs Williams" brasileiras - como são conhecidas, em referência às irmãs americanas do tênis de quadra. Luana (20) e Lohaynny (18) Vicente começaram a praticar o esporte em um projeto social, dentro de uma comunidade carente no Rio de Janeiro. E acabaram de conquistar a medalha de prata. Lembrando o passado, Luana disse: "Se não fosse o badminton não sei o que seria da minha vida. Muitas das meninas que começaram conosco no projeto ou estão mortas, ou estão grávidas. O esporte entrou no momento certo em nossas vidas". Mas, de alguma forma, não foi só o Badminton que fez a diferença. Afinal, como ela mesma disse, outras meninas também compartilharam desta oportunidade, e hoje padecem de males relativamente comuns dentro das localidades em que vivem.
Então, a diferença está mesmo é nas próprias irmãs, que agarraram a oportunidade, e fizeram dela um trampolim para um caminho melhor. E ainda há um fato a ser destacado: o pai das moças foi assassinado, em 2000, justamente por estar ligado ao tráfico. Novamente, parabéns às "irmãs Williams" brasileiras!
O outro destaque vai para a dupla masculina. Apesar de também conquistarem a medalha de prata - o que deve ser elogiado -, fiquei sem entender a inscrição "Brazil", na parte posterior dos seus uniformes. Que coisa foi aquela?
De qualquer modo, parabéns ao Brasil pela participação bastante representativa, até o momento.
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