O livro Globalização e Filosofia, de Michael Reder, diz, logo em sua Introdução, que "a pobreza é um problema grave como sempre: mundo afora, mais de um bilhão de seres humanos vivem abaixo da linha da pobreza, o que significa que eles dispõem de menos do que um dólar americano por dia para viver".
Na verdade, o valor exato considerado como índice para determinação da pobreza varia. O mais aceito usualmente é o do Banco Mundial. Embora este utilizasse o valor de referência per capita da pobreza como US$ 1/dia, há algum tempo isto foi revisto. Hoje, a instituição citada utiliza US$ 1/dia como "linha de indigência" e US$ 2/dia como "linha de pobreza".
Se fizermos uma conta rápida, estando o dólar hoje custando aproximadamente R$ 3,30, veremos que um casal com dois filhos cuja única fonte de renda seja a do responsável, recebendo um salário mínimo nacional (R$ 788), terá uma renda per capita diária de US$ 1,99. Diríamos, portanto, que uma família deste tipo - nada tão impensável no nosso país -, simplesmente está beirando a pobreza.
A questão é saber quantas são as pessoas que se enquadram nesta faixa. Um dado da ONU, entre 2000 e 2007, mostra que, utilizando o índice per capita de US$ 1,25/dia, o Brasil tem aproximadamente 20%. Imaginem, então, se passássemos a utilizar os US$ 2? Talvez chegássemos à conclusão de que um em cada quatro brasileiros esteja vivendo em estado de penúria... ou, melhor dizendo, sobrevivendo em estado de penúria.
A questão é saber quantas são as pessoas que se enquadram nesta faixa. Um dado da ONU, entre 2000 e 2007, mostra que, utilizando o índice per capita de US$ 1,25/dia, o Brasil tem aproximadamente 20%. Imaginem, então, se passássemos a utilizar os US$ 2? Talvez chegássemos à conclusão de que um em cada quatro brasileiros esteja vivendo em estado de penúria... ou, melhor dizendo, sobrevivendo em estado de penúria.
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